Pelo titulo até parece que só cá vimos uma vez por ano. Verdade seja dita, mas desde Junho já cá tínhamos vindo pelo menos 3 vezes. A única diferença é que esta estava planeada desde o inicio do ano com inicio e fim na Guarda.
Em 2007, com o Mané, foi a primeira vez que houve relato desta volta. Em 2008, este passeio já era ponto assente que se repetiu em 2009 e em 2010. Em 2011 queríamos variar um pouco o percurso, mas com o mesmo objectivo, ir virar ao Mondeguinho e voltar à Guarda.
Foi uma volta com muita historia para contar.....
O ponto de encontro foi a Alameda de Santo André para rumarmos à serra.
O Rodolfo trouxe de Viseu mais dois amigos e assim o grupo de 12 iniciou a volta, passava um pouco das 8:00. O grupo: Serafim, Manel, Alexandre, Tiago, Zé, Rodolfo, Tina, Zé Luís, Lavajo, Mané, Nelson e João Luís.
O primeiro azar do dia foi logo no primeiro quilometro e calhou ao Zé Luís. O quadro teve o mesmo problema do João Pedro quando fizemos Castelo Novo - Piodão - Linhares, desapareceu um parafuso da escora e comprometeu o dia. Com muita pena de todos, a volta do Zé Luís acabava ali e nós reduzidos a 11 lá seguimos o plano traçado.
Foi uma volta com muita historia para contar.....
O ponto de encontro foi a Alameda de Santo André para rumarmos à serra.
O Mané ainda registou o momento da partida...
O Rodolfo trouxe de Viseu mais dois amigos e assim o grupo de 12 iniciou a volta, passava um pouco das 8:00. O grupo: Serafim, Manel, Alexandre, Tiago, Zé, Rodolfo, Tina, Zé Luís, Lavajo, Mané, Nelson e João Luís.
O primeiro azar do dia foi logo no primeiro quilometro e calhou ao Zé Luís. O quadro teve o mesmo problema do João Pedro quando fizemos Castelo Novo - Piodão - Linhares, desapareceu um parafuso da escora e comprometeu o dia. Com muita pena de todos, a volta do Zé Luís acabava ali e nós reduzidos a 11 lá seguimos o plano traçado.
A saída foi a normal, pela carreira de tiro, rumo a Vale de Estrela e descida ao vale da Ribeira do Caldeirão.
Não fomos ao alto de Famalicão, não subimos pela Corujeira, optamos pelo caminho mais curto que nos fez subir a Fernão Joanes, atravessar a aldeia e passar mesmo à beira de um pequeno museu serrano....
Este pequeno museu serrano, é nada mais nada menos que o sitio das Eiras. Uma pequena "aldeia de animais" que vale a pena visitar, pela sua simplicidade e pelo seu simbolismo. Este local é constituído por variados palheiros e cortes que se destinam a guardar animais. O interessante das Eiras é que aqui foram colocadas esculturas em ferro ligadas ao campo e à pastorícia. Podemos encontrar mais informações sobre a freguesia na pagina da junta de freguesia.
Uma das razões de fazermos esta volta neste sentido, reside no facto de por estarmos "fresquinhos", sempre podemos optar por caminhos mais exigentes. Se os tivéssemos pela frente já com muitos Kms no pêlo eram capaz de custar fazer e provavelmente seria mais difícil convencer o pessoal.
Descemos ao Rio Mondego literalmente. Pelo caminho ainda encontrámos uns "pórticos" no meio do caminho, mas felizmente aqui ainda não se paga portagem.
Passámos à beira da Quinta da Ireira e descemos até ao rio, onde em Abril íamos ficando sem bicicletas.
Desta vez havia muito menos agua, não estava tanto frio, de tal forma que tinha que dar circo!! Houve que tentasse passar a pedalar, houve quem se descalçasse, mas não houve ninguém que não tivesse ficado molhado.
Choveram pedras de vários lados, mas o momento principal nenhuma maquina o captou....
... o Mané teve um pequeno desequilíbrio e aterrou no leito do rio quando ia preparar alguma.
Assim que ultrapassamos o (divertido) obstáculo, atravessamos a Quinta do Manjão e subimos até chegarmos à estrada de alcatrão que liga Videmonte à Quinta da Taberna.
No alcatrão pedalamos uns 500 metros e atalhámos por mais um caminho empinado que nos levou ao trilho por onde passou a maratona da Invernal de BTT Cidade da Guarda de 2009.
Aos poucos fomos subindo e quando demos conta já estávamos novamente na "casa" dos mil metros e começávamos a ter vistas mais próximas da serra.
Maciço Central
Chegados ao caminho que vem da Cabeça Alta, viramos em debandada para Sul.
Normalmente quando aqui passamos o destino é a Santinha, mas esta volta seria diferente e em vez de subir à portela de Folgosinho e subir à Santinha virámos novamente para junto do rio Mondego.
Houve quem suspirasse por não se subir à Santinha, mas a verdade é que neste ponto ir pela Santinha era a solução mais fácil. Descemos à capela da Srª da Assedasse para merendar.
Lindo vale do Rio Mondego
A Santinha com algum nevoeiro
Ainda há pastores e rebanhos...
Durante a relaxada descida, mais um percalço. A bicicleta do Rodolfo queixou-se do dono e resolveu ceder...
Cedeu mas aguentou tudo até ao fim. A primeira solução foi eleger elemento mais leve para fazer uma troca de bicicletas. Assim, o Manel passou a montar uma bicicleta XL Specialized Epic 29 e o Rodolfo passou-se para uma Scott Spark 30 de roda 26'', mas que com ele em cima mais parecia de roda 24''.
Chegamos à Srº da Assedasse e fizemos a primeira paragem para abastecer de água e para repor energias. A tranquilidade deste local é muito agradável. Felizmente não chegamos a ser incomodados por nenhum canino da zona, pois esta zona é (pelo menos em tempos era) muito frequentada por esses guardadores de rebanhos.
Percorrendo a margem do Rio Mondego chegamos ao Covão da Ponte, mas desta vez não houve mergulho.
A ideia era fazer pelo Covão de Santa Maria, o trilho marcado pela Camara de Manteigas e publicado no site Trilhos Verdes. A verdade é que só vimos uma placa de madeira e surgiram muitas duvidas sobre o caminho a seguir, pois as marcações não existiam. Além de termos uma corrente no caminho que valeu um tombo ao Mané, tentámos encontrar o caminho mas nada nos dava certezas de onde nos estávamos a meter.
(Já em casa fui conferir no site o percurso certo. A verdade é que onde eu e o Mané "inventámos" no meio do mato era o percurso certo. Mas de bicicleta, pelo menos neste sentido, não era a melhor opção.)
Decidimos então fazer o caminho conhecido até à Cruz das Jogadas e subir à Pousada de São Lourenço.
Vale Glaciar do Rio Zêzere.
Roda 26'' ou roda 24''? Quem arrisca?? :)
A união faz a força e foi sem duvida graças ao sacrifício do Manel que cumprimos o trajecto por terra até ao Mondeguinho. O Manel ao emprestar a bike ao Rodolfo passou a pedalar numa bicicleta completamente desproporcional a ele e já com 2x10 velocidades, isto é, era em tudo uma experiência diferente em prol do grupo todo.
Para que não existam duvidas Urze à esquerda e Carqueja à direita.
Chegámos ao alcatrão na Pousada de São Lourenço e demos uma vista de olhos no placar. Se no terreno a única marcação não era esclarecedora, neste mapa as duvidas também não são tiradas. Junto ao ponto 14 alguém consegue perceber se o caminho (a verde) é na margem direita ou esquerda do Rio Mondego?? É que a marcação tapa a linha azul, será que se sobe pelo leito do rio?? É o que dá a entender por aqui.
No alcatrão começava a fase dos furos. Eu e o Manel, já tínhamos dado umas bombadas, mas isto começava a piorar.
Na bike do Manel (usada pelo Rodolfo), tivemos de trocar a câmara de ar. Já eu, desde ali até ao Mondeguinho tive de dar a bomba mais 2 vezes e a porcaria do vedante não actuou. Não volto certamente a usar este pneu (Kenda small block eight), nunca tive tantos furos enquanto tubeless e mesmo depois com câmara. Não é pneu para estes ambientes.....
Assim que chegamos ao Ti Branquinho já alguma malta tinha arrecadado uma sopinha. Eu já ia tão esfomeado que nem tirei fotografias à hora do "repasto". O único registo foi o do Mané. Desta vez que chegamos mais tarde que o normal, houve sopa, sandes, batata frita e ainda umas moelas para terminar. Ficámos bem tratados.
Depois das sandochas e enquanto picávamos as moelas, aprendi uma coisa nova, comer em stereo. Claro que só os mais bem posicionados na mesa conseguiram demonstrar esta técnica. Estamos sempre a aprender..... :)
O grupo na nascente do Rio Mondego
O regresso pelo Corredor de Mouros foi alterado. Para simplificar a vida ao quadro debilitado, descemos novamente à Cruz das Jogadas e pela Mata de São Lourenço fomos até ao Sameiro. Como a hora ia mais avançada do que o previsto eu tive de chamar por recolha pois não podia faltar ao aniversário de uma amiga pequenina que fazia este dia 1 aninho. O resto da malta regressou por alcatrão via Valhelhas, Alto de Famalicão pois também era a melhor alternativa para o Rodolfo e companheiros.
Mata de São Lourenço captada pelo Rodolfo
Manteigas
Como se fazia tarde, no Sameiro a malta dividiu-se em dois grupos e cada um subiu à Guarda ao seu ritmo até atingirem os 3 dígitos no conta Kms. A malta de Viseu foi à frente e o resto da malta foi picar o ponto à torre de menagem.
As minhas fotos aqui.
As fotos do Rodolfo aqui.
As fotos do Serafim aqui.
O que eu fiz:
3 comentários:
Excelente registo de um grande passeio feito por quem o dirigiu tão bem, e na companhia de excelentes novos amigos.
O meu grande agradecimento pelos momentos proporcionados e que possa confraternizar em muitos outros mais.
Obrigado ao amigos do Clube de Montanhismo da Guarda e, mais uma vez, parabéns ao Tiago por este grande relato.
Amigo Serafim
Também espero que seja o primeiro de muitos passeios em conjunto :)
Companhia assim, é sempre bem vinda.
Abraço
Foi mais um dia muito bem passado!
Tenho de agradecer publicamente o sacrificio do Manel, sem ele não chagaria ao fim (nem a bike coitada).
Um grande abraço
Rodolfo Feitor
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