domingo, agosto 12, 2007

Entre a Guarda e a Covilhã

Mais uma excelente volta de BTT pela Serra da Estrela...

Sábado, 11 de Agosto de 2007. Saí às 8:30 de casa e fui ter com o Mané.
Às 9:00 já estávamos os dois a pedalar. Para esta volta só estava definido uma parte do trajecto que era ir ao Fragusto, descer ao Vale da Amoreira e seguir para Verdelhos. A partir daí podíamos optar por vários percursos, mas só iríamos decidir lá.


Na Guarda, a passar em frente à Sé Catedral.


A atravessar o Parque da Saúde.


Depois de atravessar-mos a cidade descemos pelo caminho que 90% das vezes que lá passamos, o fazemos a subir e não a descer. O caminho é o estradão de terra batida que liga o Parque da Saúde ao vale do Caldeirão e que passa por Vale de Estrela.


Em direcção à carreira de tiro.


Descida para Vale de Estrela.


Descida para o Caldeirão.


A meio da descida toca o telemóvel. Era nada mais nada menos que o Luís Afonso que também já pedalava do outro lado da serra com o Figueira. Não deu para combinar o ponto de encontro em Verdelhos, mas fica para outra ocasião.


Ao telefono com o Afonso.

Já junto à ribeira do Caldeirão, ponderámos subir ou pelo alto de Famalicão ou pela potente subida pelo meio da Corujeira. Optamos pela Corujeira pois o caminho que acompanha a ribeira está cheio de mato como o comprovámos na volta do Mondeguinho à 15 dias.


Do outro lado do vale, a Corujeira por onde iríamos subir.


Mané, à saída da Corujeira e já depois da Corujeira.



Uma original portaleira de um terreno, captado pelo Mané.


Depois da Corujeira, seguimos para os Trinta, Meios e alto de Fernão Joanes.
Ao passar no museu de tecelagem dos Meios, vejo uma cara conhecida e disse para o Mané em voz alta de forma a mais gente ouvir: "Este Sr. aqui ao lado deu-me explicações de inglês à uns anos atrás." O homem voltou-se pois a conversa não lhe era estranha (não fosse ele professor de Inglês) e perguntou: "Quem és tu, pah?". Muito rapidamente neste encontro flash, lá chegamos à conclusão que me tinha dado explicações à nada mais nada menos de 15 anos, quando eu andava no 10º ano. Foi uma coincidência engraçada, pois foi pessoa que nunca mais voltei a ver.. Não foi difícil reconhece-lo, mas já ele não pôde dizer o mesmo...


Em direcção à vigia de Famalicão.


Restos do "triste espectáculo" do ano passado.


Na direcção da Mata do Fragusto.


Chegada ao Fragusto.


Mais uma vez nesta volta fugimos à normalidade, não parámos no Fragusto nem fomos na direcção da Azinha. Virámos à esquerda na direcção de Valhelhas e depois apanhámos o caminho florestal que desce para o Vale da Amoreira.


Para trás a Mata do Fragusto.


Descida para o Vale da Amoreira.


A chegar ao Vale da Amoreira em grande estilo, eh eh.


Já no Vale da Amoreira descemos ao Rio Zêzere para um abastecimento.

Açude do Rio Zêzere no Vale da Amoreira.


As montadas a descansar à sombra junto ao rio.


Depois de abastecer, apanhámos a estrada que liga Vale da Amoreira a Verdelhos. Esta estrada já à alguns anos que merecia ser arranjada. Pelo vistos chegou a vez dela ...


Uma parte ainda em obras.


Uma parte já acabada.


Chegada a Verdelhos.


Em Verdelhos tínhamos várias hipóteses: subir à Nave de Santo António pela Serra da Baixo fazendo um desvio pelo Poço do Inferno e descer à Covilhã; outra hipótese era fazer o vale da Ribeira de Beijames, subir à Vila do Carvalho e descer à Covilhã; a outra era arranjar caminho alternativo para voltar à Guarda. Ambas as hipóteses pela Covilhã tinham como objectivo apanhar a automotora da CP (comboio regional) à 17:30 para a Guarda, pois sair de Verdelhos rumo à Covilhã é uma "boa esfrega" qualquer que seja a decisão tomada e juntávamos uma bonita volta de BTT a um bonito percurso de comboio.


Vale da Ribeira de Beijames.

Como o Mané não conhecia a praia fluvial de Verdelhos, fomos lá primeiro fazer mais um abastecimento.


Subindo o vale.

Estava mesmo como eu gosto, sem ninguém. Minto .... estava só uma pessoa.


A água fresquinha deste bonito recanto da serra.

A zona de sombras desta praia estavam um bocado estragadas pois as enxurradas do Inverno passado "varreram" todo este vale.


Junto à água.


Vai um mergulho?


Dá mesmo vontade, não?


A minha Lolita e o Mané.


Depois de mais esta pausa decidimos seguir viagem. Já que estávamos aqui, decidimos optar por fazer todo o vale e subir a encosta a Sul do marco geodésico Vila de Mouros e apanhar o caminho para a Vila do Carvalho.

O caminho junto à ribeira.


O caminho junto à ribeira.


Continuámos a subir o vale da Ribeira de Beijames em direcção a uma das vertentes mais imponentes da Serra da Estrela. Depois esperava-nos uma boa subida ...


Uma zona de caminho mais estragado.


Muita pedra ...


Prontos para trepar o caminho.


Ribeira de Beijames e inicio da "outra" subida.


Vista sobre o vale.


Uma bela encosta.


Amostra da subida por onde deixámos a ribeira de Beijames.


Mais uma vista sobre o vale da Ribeira de Beijames.


Depois desta parede, chegámos à crista da montanha de onde já conseguimos ver a Cova da Beira.

Crista que separa a Cova da Beira do vale da Ribeira de Beijames.


Decidimos que em vez de descer para a Vila do Carvalho, podíamos fazer mais um abastecimento num parque de merendas mais a cima, a caminho do Vila de Mouros.


Vista sobre a Cova da Beira.


Estradão que liga a Vila do Carvalho ao marco Vila de Mouros.


Mais um bocado a subir, a caminho do parque de merendas.


A ser observado pelo Mané.


Nas poucas sombras deste parque.


Fonte do parque de merendas.

Depois do abastecimento, descemos à Covilhã pela Vila do Carvalho. Tanta descida ....


PERIGO!


Entrada na Vila do Carvalho.


Cova da Beira.


Como ainda faltavam quase duas horas para o comboio decidimos passar por casa no Rodrigo onde ainda encontrámos o Sr. Carvalho. Estivemos lá um bocado e depois disso decidimos ir tirar os bilhetes e esperar uma hora para o comboio numa esplanada da estação. Mas .... assim que chegámos à estação para tirar os bilhetes do comboio que "supostamente" era às 17:30, este já tinha partido à 16:18 (por seis minutos ficamos em terra). Enganei-me a ver o horário, pois 17:30 é a hora que ele chega à Guarda. Como eram 16:30, reabastecemos em frente à estação e decidimos rumar à Guarda pela estrada N18.


Abastecimento na estação.

Estavam feitos 70 Kms e esperava-nos os 40 e tal Kms de regresso à Guarda pela estrada nacional.

A única fotografia durante o regresso pela estrada, aquando da passagem na Santa Cruz.

E como não podia deixar de ser, lá fomos nós colocar a cereja em cima do bolo. Se na ultima vez apanhámos aqui um casal de namorados, desta vez foi mais à frente ..... apanhámos aqui um casal de noivos.


Mais uma vez, não éramos só dois ...


A bonita Sé da Guarda, antes de descer para casa.

Percurso no Google Earth.

Altimetria.


3 comentários:

Pedro Nuno Teixeira Santos disse...

O Torga não desdenharia um passeio desses pela "sua" Serra da Estrela.

antoniosantos disse...

Olá Tiago !!
Aqui está uma volta muito interessante. Conheço o percurso todo até Verdelhos. Aqui costumo subir ao poço do inferno e depois ao limpa neves e a seguir Covilhã. Vou-te sugerir um caminho a seguir à descida de Vale de Estrela, em vez de subires para a Corujeira, percorre o vale ao lado da barragem (margem esquerda) até ao alto de Famalicão (Cruzamento para Fernão Joanes e subida para o vigia). O caminho e bom. Há uma parte que tens que mudar de margem e atravessar o riacho e depois perto duma quinta que tem um cão chato, voltas a mudar para o mesmo lado. Aí vais dar ao Alto onde se vê o magnífico vale de Famalicão, depois é subir para o vigia que bem conheces
Abraço

Tiaguss disse...

Olá António e Pedro.

A nossa serra é mesmo bonita. :)

António, esse caminho que sugeres também o faço com regularidade sempre que vou para aqueles lados, mas ultimamente não tem andado lá gado e as ultimas vezes que lá passei vim todo arranhado das silvas e cheio de praganas nas meias. Está com muito mato! :)

Abraços
Tiago Lages