Sobe e desce ate Vale da Amoreira

Sem conseguir aproveitar o feriado do 5 de Outubro para pedalar um bocado, domingo teria que tentar dar uma volta. Assim, no domingo, sem programar nada saí de bicicleta já eram 10:30. Mesmo fazendo questão de passar a hora de almoço pelo monte, não se avizinhava nada de especial. Mas tudo se foi compondo.....

A única coisa que trazia em mente era não rolar, isto é, hoje ou se subia ou se descia. A primeira subida foi na direcção da Vila do Carvalho. Estes primeiros quilómetros foram de asfalto. 

Fui a caminho da fonte serra, mas como dali não dá para sair, desci para Verdelhos. O dia estava bom para voar, mas ainda não conseguia topar ninguem. Em contacto com o Coelho, a informação é que a malta estaria quase a aparecer no ar.

Cheguei a Verdelhos e em vez de ir até ao Vale da Amoreira, decidi começar novamente a subir, agora na direcção do Poço do Inferno....

Nesta subida já se fazia sentir  calor, pois frio não estava. Mas lá fui progredindo pelo sons dos tiros de caçadeira ora de um lado ora do outro, pensado cá para comigo que esta malta não atira na direcção do caminho. Foi tudo pacifico.

O Poço do Inferno não ficava no caminho que pretendia, mas ainda assim fiz a visita e aproveitei para atestar os depósitos com agua fresquinha.

E depois de inventar um bocado decido subir na direcção da Azinheira, para isso fui apanhar o caminho que passa no marco Cabeço do Moreira. 

Depois disso comecei a descer, mais do que devia. Na esperança de poder cortar à direita e tomar o mesmo rumo, desci o caminho pedregoso e cheio de silvas no chão. Não houve furos por muito pouco. 

Quando surge a oportunidade o caminho, alem de provado ainda estava pior, com muita vegetação e carregado de silvas. Deixei-o e desci até ao alcatrão que desce à foz da Ribeira de Flandres. Pouco alcatrão fiz, pois apanhei mais a frente o caminho que dá ligação ao marco Azinheira e também nos pode levar ao Ski Parque. Mas a minha opção não foi essa. Decidi ir até à Contenda, a conhecida descolagem de escola ou descolagem do Vale da Amoreira.

Não contava lá encontrar ninguém, isto porque a Azinha estava a "funcionar", porque razão haveria ali gente. Mas até havia. O vento estava a aumentar e juntamente com um grupo de franceses fui ali encontrar o Miguel e o David. Depois de dois dedos de conversa desci ao Vale da Amoreira. Precisava urgentemente de uma sandes. E se até ali tinha andado sozinho, no Vale da Amoreira estive muito mais acompanhado, dei logo com o Ferrão e o Fernando e depois a malta começou a aparecer, Koelhone, Paulinha, Gracita, Jonito, João Pinto, Vitor, etc, etc..... Resultado só saí dali quando eles também começaram a sair para a descolagem. E após uma paragem de uma hora, o regresso teria de ser com subida e descida, ir à volta acompanhar o Zêzere, não. Rolei os únicos 5 Kms da volta até Valhelhas e ali subi ao Sarzedo. Depois disso a Cova da Beira está ali à "mão de semear". Foi uma boa volta, estava mesmo a precisar..... :)