sexta-feira, abril 10, 2009

Por los senderos de Rio Agueda e Duero

Nesta voltinha a parte mais interessante foi por terras de nuestros hermanos. Começámos em Figueira de Castelo Rodrigo, entrámos em terra batida espanhola e regressámos de novo a Portugal em Barca d'Alva.

O Koelhone já tinha andado por estas bandas e como pensou (e bem) que era um passeio do nosso agrado, depressa nos lançou o repto (yo). O Mané e eu .... de imediato alinhámos, claro!

Depois da francesinha de quinta-feira à noite, marcámos saída da Guarda para sexta feira às 8:00. A noite foi de chuva, vento e alguma neve. À hora que saímos da Guarda com as biclas em cima do carro do Mané, ainda caía neve. Assim que chegamos a Figueira de Castelo Rodrigo, continuava a chover, estava frio e vento, resumidamente nada agradavel.

A previsão era que o frio iria manter-se durante o dia, assim como o vento, mas a precipitação iria parar deixar-nos o dia mais seco. Decidimos esperar, esperar até que decidimos que só sairiamos do carro às 9:30 ou quanto o termometro subi-se dos 3 graus para os 3,5 graus :)

À hora marcada, saimos do carro para ir a um tasco comer qualquer coisa e decidir o que fazer. Estavamos nós a beber um galão quentinho quando recebo um sms e ao mesmo tempo a chuva pára e o ceu começou a mostrar-se menos cinzento.

E com fé nas previsões metereologicas, lá decidimos as vestimentas a levar e arrancámos passava um pouco das 10:00.

Castelo Rodrigo


De Figueira de Castelo Rodrigo tomámos a direcção de Castelo Rodrigo, mas passámos ao lado. Não chegámos a subir a esta bonita aldeia histórica. Por terra batida fomos até à Barragem de Santa Maria de Aguiar onde entrámos no Parque Natural do Douro Internacional.


Esta zona não nos é estranha pois já por cá andámos quando fizemos a GR22. Passámos de novo em Almofala, mas desta vez ao lado da Torre das Águias. De Almofala ... alcatrão até Escarigo e logo a seguir entrámos em Espanha.



Já em Espanha

Assim que chegámos a La Bouza, rumámos a Sul por um bom caminho de terra. Atravessámos mais uma linha de água e subimos para Puerto Seguro.






Entre Puerto Seguro e San Felices de los Gallegos separava-nos o Rio Águeda. Um vale lindíssimo e bastante fechado. Para atravessar o rio pela Puente de los Franceses tivemos uma descida muiiiito inclinada e uma subida bastante picada, onde algumas partes tiveram de ser feitas à mão devido ao piso muito degradado.

Informação de cada troço

Descida ao Rio Agueda

A descida ao Agueda

A subida do outro lado da margem

No vale do Rio Agueda

Rio Agueda

No trilho

Puente de los Franceses



O vale e o inicio da subida


Chegámos a San Felices de los Gallegos, onde estávamos a pensar parar para comer, mas seguimos mais uns quilómetros mais rolantes até Sobradillo.





Em Sobradillo encontrámos um tasco à maneira para comer cada um o seu bocadillo de lomo. O dia tinha-se composto. Além do vento frio, a chuva não tinha voltado a aparecer e de vez em quando o Sol mostrava-se e ajudava a aquecer um bocadinho o corpo nas paragens.

Iglos de pedra?



Marcações nas saídas dos pueblos

Entrada em mais um sigletrack

Um curioso

Ops ...


Findado o abastecimento, só voltámos a parar em Hinojosa de Duero onde termina o Sendero del Agueda e começa o Sendero del Duero. Por estes lados já se avistavam as arribas do Douro. Ao longe via-se perfeitamente o Penedo Durão e Freixo Espada à Cinta estava já ali "bem perto".


Já no Sendero del Duero




Ao longe o conhecido Penedo Durão

Ponte ferroviária


Ponte ferroviária


O vale do Douro e Portugal à vista


Lindo ....

Penedo Durão mais perto

Continuámos por este sendero até La Fregeneda e segui-se a descida para a margem do Douro. Nestes Kms em "cada curva, uma surpresa" o Sol mais uma vez deu ar da sua graça e compôs a linda paisagem que se via por aqui.



La Fregeneda



A ultima descida

Céu que hoje já deu neve

Lindas paisagens

Barca d'Alva à vista






A terra batida acaba mesmo no cais da foz do Rio Águeda. Aqui entrámos em alcatrão e atravessámos a fronteira pela linha ferrea desactivada à mais de 20 anos. Atravessámos de forma engraçada, a pedalar, mas confesso que em nada é aconselhavel pois existem partes da ponte que já não tem as travessas de madeira e as que ainda lá estão nota-se bem o podre.


O Douro cada vez mais perto


A chegar a Portugal

Na fronteira ferroviária

Chegámos a Barca d'Alva e fomos parar no café do sr. Guerra. Aqui fizemos um abastecimento com umas boas tostas mistas, mesmo ao lado do Rio Douro. Claro que com esta paisagem e com dois dedos de conversa na companhia do Luis e do filho (filho e neto do sr. Guerra) estivemos aqui parados mais de uma hora.

Um dos 20 túneis e uma das 13 pontes dos 17 Kms que ligam Barca d'Alva a La Fregeneda

A degradação da linha



O regresso a Figueira de Castelo Rodrigo foi feito por alcatrão. Restava fazer 12 Kms de subida até Escalhão e mais 8 Kms mais rolantes até Figueira. Ainda apanhamos uns chuviscos no durante estas últimos Kms, mas nada que incomoda-se ou estraga-se o excelente dia BTTistico.

Dia magnifico ...

Chegada de mais um cruzeiro do Douro

Chegámos com mais 100 Kms nas pernas, os olhos bem arregalados das paisagens que vimos. Mais um dia de BTT muito bem passado e valeu a pena a espera de manhã e arriscar saír ...

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