A visita foi decidida de um dia para o outro (estar de férias ajuda). Já tinha visto um relato interessante do pessoal dos Angarnas, Cagareus e Bicigodos que pedalam por aquelas bandas e com base num track que arranjei (algures) na net decidi ir até lá.
"Abanquei" no Parque de Campismo do Merujal, um local bem bonito com muita sombra e bastante sossegado.
O João Luís emprestou-me o GPS dele para eu experimentar, mas como me podia dar mal com ele levei parte de uma carta topográfica e no dia anterior marquei lá o percurso.
Saí da Guarda de manhã e fiz-me à estrada com as traquitanas todas dentro do carro e a Lolita por cima. Assim que encontrei o parque de campismo, montei a tenda, comi qualquer coisa, preparei-me e arranquei para aproveitar o dia.
Inicio do trilho.
Nesta zona existem muitas Pequenas Rotas (PR) marcadas, mas estas são mais adequadas para andar a pé.
Comecei a pedalar em direcção à conhecida Frecha da Mizarela.
"Abanquei" no Parque de Campismo do Merujal, um local bem bonito com muita sombra e bastante sossegado.
O João Luís emprestou-me o GPS dele para eu experimentar, mas como me podia dar mal com ele levei parte de uma carta topográfica e no dia anterior marquei lá o percurso.
Saí da Guarda de manhã e fiz-me à estrada com as traquitanas todas dentro do carro e a Lolita por cima. Assim que encontrei o parque de campismo, montei a tenda, comi qualquer coisa, preparei-me e arranquei para aproveitar o dia.
Nesta zona existem muitas Pequenas Rotas (PR) marcadas, mas estas são mais adequadas para andar a pé.
Comecei a pedalar em direcção à conhecida Frecha da Mizarela.
À medida que ia pedalando ia tentando perceber como seguir o track pelo GPS, pois só mais para o fim do dia é que descobri onde podia fazer zoom no visor. Entretanto a carta topográfica que levei comigo foi-se mostrando bastante útil.
Durante os primeiros quilómetros, fui pedalando pelo planalto da serra.Comecei a chegar-me à ponta da serra e desci para Tebilhão. Já se avistava o vale do Rio Frades, que é nada mais nada menos que o rio que serpenteia a "garra" da Serra da Freita.
Enquanto progredia no terreno pensava eu cá para os meus botões: "por estes lados há mais pedra batida do que terra batida". As descidas eram de abanar o esqueleto todo.
Quando continuava o percurso dei conta de uma placa a proibir o transito à excepção do pedestre. Não é do meu feitio infringir as regras, mas neste local não tinha caminho alternativo. A verdade é que basicamente acabei por não infringir as regras pois durante a descida houve mais "mãocicleta" do que bicicleta.
Esta zona é lindíssima e merece a pena uma visita de mochila às costas para fazer estas caminhadas.
Assim que chego à aldeia de Rio de Frades, o piso melhora significativamente até Bouceguadim.
Mas assim que me comecei a aperceber o que já tinha descido e para onde tinha de ir, tendo em conta que o piso começava mais uma vez a piorar foi caso para dizer "Já Fuste!!". Fuste era nada mais nada menos que a próxima terrinha onde iria passar.
Começava em Bouceguadim a potente subida para o planalto da Serra da Freita.
Assim que cheguei a Fuste entrei numa zona de Pinhal onde a subida era menos acentuada.
Quando estava a chegar à zona das eólicas, encontro um De Sousa conhecido. Era nada mais menos que o Nuno De Sousa que estava de férias e veio de Felgueiras com mais dois companheiros (Ramos e Raquel) para pedalar pela Freita. Foi uma coincidência daquelas ....
Como andava a pedalar sozinho à tempo suficiente, juntei-me a eles e acabei por abandonar o meu track.
Como andava a pedalar sozinho à tempo suficiente, juntei-me a eles e acabei por abandonar o meu track.
Subimos ao marco geodésico por cima da Castanheira e rumámos até à Mizarela.
Em Cabaços voltámos a separar-nos. Eles iam mesmo para a Srª da Lage no Merujal e eu ficava pelo parque de campismo.
Voltei à Mizarela e desci para o vale para a aldeia Ribeira, por uma potente descida que no fim se transformou numa potentissima subida.
Pausa durante a subida.
Assim que saí de Ribeira rumei aos marcos geodésicos S. Pedro Velho e de seguida Detrelo da Malhada.
E também há disto ...
Vaquinhas.
No cimo do monte.
Vista sobre Arouca.
Eolicas.
S. Pedro Velho.
Em resumo estes dois passeios renderam 70 Kms (50 na quinta e 20 no sábado), que no total rendeu quase 2300 metros de acumulado de subidas. É sem duvida uma serra bonita que merece uma outra visita, quem sabe com outro programa pois alem dos percursos pedestres existem algumas vias de escalada espalhadas pela zona.
Em Cabaços voltámos a separar-nos. Eles iam mesmo para a Srª da Lage no Merujal e eu ficava pelo parque de campismo.
Voltei à Mizarela e desci para o vale para a aldeia Ribeira, por uma potente descida que no fim se transformou numa potentissima subida.
Assim que saí de Ribeira rumei aos marcos geodésicos S. Pedro Velho e de seguida Detrelo da Malhada.
Uma coisa que se vê muito neste planalto é gado. Além dos rebanhos de ovelhas e cabras, gado bovino são uma constante nos caminhos e nas estradas.
Em resumo estes dois passeios renderam 70 Kms (50 na quinta e 20 no sábado), que no total rendeu quase 2300 metros de acumulado de subidas. É sem duvida uma serra bonita que merece uma outra visita, quem sabe com outro programa pois alem dos percursos pedestres existem algumas vias de escalada espalhadas pela zona.