domingo, novembro 26, 2006

Invernal de BTT Cidade da Guarda 2006

Espectacular!! Aqui está um bom exemplo que é preferível a qualidade do que a quantidade.
Saímos os cerca de 70 ou 80 BTTistas das instalações do estádio municipal da Guarda (local onde funcionava o secretariado) em direcção à câmara municipal para a partida às 10 horas.

Do pessoal do costume aqui da Guarda, só uns no inicio e no fim!! E outros nem os vi ....
O Koelhone ficou em casa a curar uma constipação, o João Luís ia aos 40 Kms com o Lavajo e o Mané ficou logo no inicio com problemas na bicicleta. Tinha combinado com o Vicente fazer os 70 Kms, mas ele arrancou à frente, entretanto eu fiquei um bocado para trás com o Mané e nunca mais o vi!

Tivemos sorte e azar com o tempo! Sorte por um lado porque depois da chuvada de sexta e sábado, hoje (domingo) não caiu uma pinga. Azar porque estava um frio de rachar e andamos sempre com muito nevoeiro o que nos privou de apreciar a paisagem.

Resumindo no inicio andei sempre sozinho. Da Guarda a Vale de Estrela, seguindo-se a descida para a Vela. Ao Km 15 a razão dos pés frios durante os restantes 55 Kms. Um ribeiro que atravessava o caminho levava um caudal considerável. A única forma de o atravessar era pegar na bicicleta e atravessar o ribeiro com água acima do joelho. Daí para frente o melhor era acelerar de forma a aquecer a água que levava nos pés.

Quando dei conta estava já a ver Belmonte e a passar junto aos Galrados antes de chegar a Valhelhas. Paragem rápida no primeiro abastecimento e começa a longa subida. A partir daqui tive sempre a companhia de um companheiro BTTista de Águeda, o Paulo Dias.
Antes de chegar ao alcatrão do cruzamento dos Trinta (por cima de Famalicão da Serra) ainda vi o Mané que já tinha ido a casa e foi ali tirar algumas fotografias. Paragem no segundo abastecimento ao lado da estrada e continuamos em direcção aos Trinta.

Foi muito fixe, pois eu e o Paulo mantivemos o mesmo ritmo certinho e mesmo tempo fomos na conversa até ao final.

Aquando da passagem dos Trinta (terceiro abastecimento) já o nevoeiro tinha levantado alguns metros. Deu para dar uma olhadela sobre o Vale do Mondego e sobre a barragem do Caldeirão. Ao longe já se via metade da Guarda (a outra metade ainda estava tapada com nuvens).

As mudanças desde cedo começaram a dar problemas, mas assim que entramos no alcatrão ao pé da ponte sobre a ribeira do caldeirão, a corrente ficava tão rija que não podia deixar de dar ao pedal, caso contrario começava a enrolar-se e a enfiar-se nos raios. Muito estranho, nunca tinha visto tal coisa! A sorte é que do caldeirão para a Guarda era sempre a subir e deixava de ter esse problema.

Mais uma subidinha valente a passar por Maçainhas e eis que chegamos à Guarda. Os pés andaram sempre frios, mas a seguir a Maçainhas deixei de os sentir.

Assim que chegamos ao estádio, o banho quente para descongelar e para lavar. De seguida a jantarada na cantina do Instituto Politécnico da Guarda com a malta toda já reagrupada.

Foram 70 Kms bem duros, mas foi muito fixe! A organização foi 5 estrelas e está de parabéns pelo evento bem organizado e por ter abandonado o formato da prova de anos anteriores, que era circuito fechado.

Aqui fica a altimetria do percurso.
Fotografias ....... vou tentar arranja-las!


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