Na semana passada tinha recebido uma mensagem do Vicente a marcar para este sábado uma ida à Torre. A ideia inicial seria fazer tudo por alcatrão, mas como nós até gostamos mais de andar empoeirados, lá se alteraram os planos de forma a fazer a maioria da viagem por terra batida. O Mané já há algum tempo que tinha sugerido este percurso para a ida e foi por este que subimos aos 1993 metros.
Chamei ao tópico "Guarda - Estrela - Guarda" por uma razão muito simples, pois com a construção de algumas "obras de arte" no ponto mais alto da nossa Serra da Estrela, este local é conhecido por Torre. Mas por esta ordem de ideias, poderia também ser chamado por outros nomes alusivos à várias construções ali existentes. A verdade é que aquele marco geodésico de 1ª grandeza (ou 1ª ordem) situado na cota dos 1993 tem o nome de Estrela e dá o nome à nossa Serra.
Chamei ao tópico "Guarda - Estrela - Guarda" por uma razão muito simples, pois com a construção de algumas "obras de arte" no ponto mais alto da nossa Serra da Estrela, este local é conhecido por Torre. Mas por esta ordem de ideias, poderia também ser chamado por outros nomes alusivos à várias construções ali existentes. A verdade é que aquele marco geodésico de 1ª grandeza (ou 1ª ordem) situado na cota dos 1993 tem o nome de Estrela e dá o nome à nossa Serra.
O dia começou cedo. Às 6:30 da manhã já estava eu a caminho da pastelaria Rossio para comprar algumas merendinhas e pães com chouriço para os abastecimentos.
O João Luís e o Coelho também "convocados" para esta volta não puderam aparecer. Passava um pouco das 7:00 já estava o grupo reunido na Alameda de Stº André. Eu, o Mané, o Vicente e mais um companheiro do pedal, o Sérgio Currais, que também há algum tempo que queria fazer esta volta e juntou-se ao grupo.
O dia mais quente do ano, muitos quilómetros para fazer, muito desnível para vencer, paisagens lindíssimas, etc... ingredientes não faltavam para este dia de pedal.
Saímos da Guarda pelo Parque da Saúde em direcção a Vale de Estrela. Aí apanhamos um pouco de alcatrão até ao Alto de Famalicão. Aqui virámos à direita já em terra, para a serra e tomámos a direcção da Quinta do Fragusto (onde fizemos o primeiro abastecimento).
Seguimos viagem em direcção à Azinha onde não se viu um único parapentista. Ok, ainda era cedo!
Continuámos e parámos 2 minutos no cruzamento para o Gorgulhão para podermos avistar ao longe (mais uma vez) o nosso principal objectivo e desfrutar da paisagem.
Dali descemos na direcção da Cruz das Jogadas pelo Corredor de Mouros.
Continuámos e parámos 2 minutos no cruzamento para o Gorgulhão para podermos avistar ao longe (mais uma vez) o nosso principal objectivo e desfrutar da paisagem.
Dali descemos na direcção da Cruz das Jogadas pelo Corredor de Mouros.
As cores da época.
Na direcção do Corredor de Mouros.
Mané, Vicente e Sérgio na Cruz das Jogadas com vista sobre o vale glaciar.
Mané, Vicente e eu na Cruz das Jogadas com vista sobre o vale glaciar.
Mais um rebanho.
A caminho da Pousada de São Lourenço.
Na direcção do Corredor de Mouros.
Na Cruz das Jogadas, mais uma paragem, mas desta vez para comer qualquer coisa. Faltava a subida para as Penhas Douradas antes da paragem no Mondeguinho.
Mané, Vicente e Sérgio na Cruz das Jogadas com vista sobre o vale glaciar.
Mané, Vicente e eu na Cruz das Jogadas com vista sobre o vale glaciar.
Mais um rebanho.
A caminho da Pousada de São Lourenço.
Assim que chegámos à Pousada de São Lourenço, entrámos em alcatrão. Passámos as Penhas Douradas e fomos parar ao Mondeguinho para atestar de água. A máquina fotográfica aqui fintou-nos pois até disparou o flash, mas a verdade é que não tirou a fotografia. Falta de pilhas ...
Como não podia deixar de ser, a paragem obrigatória depois do Mondeguinho foi uns metros à frente para a verdadeira sandocha. É engraçado que já nem é preciso pedir, pois a dona deste comercio já sabe o que nós queremos: Coca-Cola e sandes mistas de presunto e queijo da serra.
Como não podia deixar de ser, a paragem obrigatória depois do Mondeguinho foi uns metros à frente para a verdadeira sandocha. É engraçado que já nem é preciso pedir, pois a dona deste comercio já sabe o que nós queremos: Coca-Cola e sandes mistas de presunto e queijo da serra.
O melhor abastecimento do dia.
Depois das energias estarem repostas pedalámos até ao Vale do Rossim e logo de seguida até à Barragem do Lagoacho. Aqui acaba o caminho "ciclavel" e como já tinha dito ao Vicente teríamos de fazer à mão uns metros até apanhar o caminho que acompanha o canal de água do Lagoacho.
Ainda antes de chegar ao alcatrão um pequeno (grande) percalço. A espia do meu desviador traseiro partiu e deixou-me a pedalar só com os 11 dentes do carreto mais pequeno ainda mais de 500 metros de desnível para vencer.
Lá consegui "desafinar" o desviador traseiro de forma à corrente não ficar na mais pequenina mas sim dois carretos acima. Menos mal ....
Entretanto liguei ao Sousa que ia estar pela Covilhã a mais uma vez desafia-lo para vir ter ao nosso encontro e ao mesmo tempo trazer-me um cabo novo. Entretanto com as mudanças que me restavam .... (à frente) fomos subindo. A subida foi-se fazendo e um pouco antes de chegar ao ponto mais alto da Serra da Estrela, estava o Sousa à nossa espera com dois cabinhos de mudanças para mim. Um para meter de imediato e outro para a mochila onde vai andar sempre.
Salvou o dia este santo homem, pois se a subida se estava a fazer sem problemas, no final do dia a mudanças todas deram muito jeito. Se não as tivesse dificilmente chegava à Guarda.
Não é qualquer um! Sousa, mais uma vez obrigado.
Até a maquina fotográfica ganhou um novo animo, pois o Sousa tinha lá umas pilhas carregadas.
Continuamos a nossa volta e antes de virar para o ponto mais alto, avistámos duas lonas iguais a esta da figura. É somente mais um exemplo do caminho menos acertado que o turismo da Serra da Estrela está a levar. Enfim ....
Depois das energias estarem repostas pedalámos até ao Vale do Rossim e logo de seguida até à Barragem do Lagoacho. Aqui acaba o caminho "ciclavel" e como já tinha dito ao Vicente teríamos de fazer à mão uns metros até apanhar o caminho que acompanha o canal de água do Lagoacho.
Ainda antes de chegar ao alcatrão um pequeno (grande) percalço. A espia do meu desviador traseiro partiu e deixou-me a pedalar só com os 11 dentes do carreto mais pequeno ainda mais de 500 metros de desnível para vencer.
Lá consegui "desafinar" o desviador traseiro de forma à corrente não ficar na mais pequenina mas sim dois carretos acima. Menos mal ....
Entretanto liguei ao Sousa que ia estar pela Covilhã a mais uma vez desafia-lo para vir ter ao nosso encontro e ao mesmo tempo trazer-me um cabo novo. Entretanto com as mudanças que me restavam .... (à frente) fomos subindo. A subida foi-se fazendo e um pouco antes de chegar ao ponto mais alto da Serra da Estrela, estava o Sousa à nossa espera com dois cabinhos de mudanças para mim. Um para meter de imediato e outro para a mochila onde vai andar sempre.
Salvou o dia este santo homem, pois se a subida se estava a fazer sem problemas, no final do dia a mudanças todas deram muito jeito. Se não as tivesse dificilmente chegava à Guarda.
Não é qualquer um! Sousa, mais uma vez obrigado.
Até a maquina fotográfica ganhou um novo animo, pois o Sousa tinha lá umas pilhas carregadas.
Continuamos a nossa volta e antes de virar para o ponto mais alto, avistámos duas lonas iguais a esta da figura. É somente mais um exemplo do caminho menos acertado que o turismo da Serra da Estrela está a levar. Enfim ....
É este o nosso turismo!
É caso para dizer, Sr. Turista venha dar uma volta de telecadeira e veja o que estamos a fazer ao planalto. Veja todo o lixo que existe à sua volta, veja todos os mamarachos de ferro e betão que aqui existem, as zonas que se desmataram para se descer de bicicleta e subir de jipe, etc .... Tudo isto me deixa triste ....
Ao chegarmos aos 1993 metros, parámos para a fotografia e fomos logo de imediato um sr. de Ponte da Barca que ali estava a picnicar junto ao marco geodésico nos ofereceu coca-cola fresquinha. Quem bem que soube.
É caso para dizer, Sr. Turista venha dar uma volta de telecadeira e veja o que estamos a fazer ao planalto. Veja todo o lixo que existe à sua volta, veja todos os mamarachos de ferro e betão que aqui existem, as zonas que se desmataram para se descer de bicicleta e subir de jipe, etc .... Tudo isto me deixa triste ....
Ao chegarmos aos 1993 metros, parámos para a fotografia e fomos logo de imediato um sr. de Ponte da Barca que ali estava a picnicar junto ao marco geodésico nos ofereceu coca-cola fresquinha. Quem bem que soube.
Estrela (1993 metros).
Estavam feitos 70 Kms e eram 13:00! O dia estava bastante quente, mas até aqui nem demos por isso pois por onde andámos soprou sempre algum vento. Começamos a descer ...
Assim que chegámos à curva da Nave de Santo António, o Mané lembrou-se e bem que escusávamos de continuar por alcatrão até aos Piornos e atravessámos o caminho da Nave.
Assim que chegámos à curva do chouriço a descida continuava em terra pela Serra de Baixo. No fim do trilho,virámos para o Poço do Inferno e fizemos mais uma pausa.
Aqui já se começava a notar o calor. À medida que descíamos e nos enfiávamos no vale a temperatura ia subindo.
Assim que chegámos a Manteigas mantivemos o alcatrão até ao Sameiro, onde apanhámos a calçada até ao SkiParque. Bastou a descida e o calor a apertar para irmos perdendo a forma. O vale estava quentíssimo. No Vale da Amoreira aproveitamos para parar, comer e beber qualquer coisa. Entretanto ainda apareceu malta do parapente (Aguiar, Eduardo e a Sofia) com quem não tenho convivido tanto ultimamente e com quem estivemos um pouco na conversa.
Abastecimento feito e pedalámos até Valhelhas onde começamos a subida até ao alto de Famalicão. Foi sem duvida a pior parte do dia. A temperatura não devia andar longe dos 40 graus, pois se no Vale da Amoreira estavam 35 e ali estava bem mais quente ....
Pouca sombra apanhámos e o a pequena fonte à beira da estrada antes de Vale de Estrela com água fresquinha foi uma lufada de ar fresco.
Em Vale de Estrela regressámos à terra para subir na direcção da carreira de tiro.
Assim que chegámos à cidade mais alta, fomos fazer o pleno, fomos pôr a cereja em cima do bolo, fomos contemplar a vista na torre de menagem.
Antes de regressarmos a casa, ainda parámos na Praça Velha.
Foi uma boa pela nossa Serra da Estrela, a começar e acabar na cidade mais alta que rendeu 145 Kms.
Assim que chegámos à curva do chouriço a descida continuava em terra pela Serra de Baixo. No fim do trilho,virámos para o Poço do Inferno e fizemos mais uma pausa.
Aqui já se começava a notar o calor. À medida que descíamos e nos enfiávamos no vale a temperatura ia subindo.
A caminho de Manteigas.
Assim que chegámos a Manteigas mantivemos o alcatrão até ao Sameiro, onde apanhámos a calçada até ao SkiParque. Bastou a descida e o calor a apertar para irmos perdendo a forma. O vale estava quentíssimo. No Vale da Amoreira aproveitamos para parar, comer e beber qualquer coisa. Entretanto ainda apareceu malta do parapente (Aguiar, Eduardo e a Sofia) com quem não tenho convivido tanto ultimamente e com quem estivemos um pouco na conversa.
Abastecimento feito e pedalámos até Valhelhas onde começamos a subida até ao alto de Famalicão. Foi sem duvida a pior parte do dia. A temperatura não devia andar longe dos 40 graus, pois se no Vale da Amoreira estavam 35 e ali estava bem mais quente ....
Pouca sombra apanhámos e o a pequena fonte à beira da estrada antes de Vale de Estrela com água fresquinha foi uma lufada de ar fresco.
Em Vale de Estrela regressámos à terra para subir na direcção da carreira de tiro.
Assim que chegámos à cidade mais alta, fomos fazer o pleno, fomos pôr a cereja em cima do bolo, fomos contemplar a vista na torre de menagem.
Antes de regressarmos a casa, ainda parámos na Praça Velha.
Foi uma boa pela nossa Serra da Estrela, a começar e acabar na cidade mais alta que rendeu 145 Kms.
2 comentários:
Foi um dia muito bem passado. Um abraço aos companheiros desta aventura!
Tenho lido as vossas aventuras mas sempre em modo Ninja. Vou e ninguém sabe que fui.
Abraços e continua com o dinamismo!
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