Sábado, dia 21 de Julho de 2007, eu, o Mané e o Coelho percorremos mais 100 Kms da GR 22 também conhecida por Grande Rota das Aldeias Históricas. Desta vez, ligámos Castelo Mendo a Marialva, com passagem por Almeida e Castelo Rodrigo.
O meu primo Pedro fez o favor de se levantar cedo (ou de não se deitar) para nos levar aos 3 a Castelo Mendo. Depois de literalmente tirar o Coelho da toca, partimos com as burras em cima do carro. Por volta das 8:30 estávamos a pedalar!
Eu, o Coelho e o Mané já em Castelo Mendo.
A preparar para arrancar.
Mané e Pedro.
A deixar Castelo Mendo.
De Castelo Mendo rumámos a Leomil e antes de descer ao Rio Côa passámos ao lado da Aldeia Nova. A descida para o Côa e a subida a seguir é feita numa calçada antiga por onde em tempos o meu avô materno passou inúmeras vezes quando ia do Freixo para Almeida. A passagem do Rio Côa é numa ponte que eu (vergonhosamente) desconhecia.
Chegados a Almeida, entramos dentro da fortaleza e fomos até ao jardim para fazermos a primeira pausa para merendar. Estavam percorridos 20 Kms e nas calmas lá prosseguimos a nossa viagem.
Coelho e Mané em Almeida.
Coelho em plena ultrapassagem.
Relógio solar [at] Almeida.
A caminho de Vale de Coelha.
Caminho aceitável.
Mais trilho ...
O Coelho a tirar uma foto ao Viriato de bicicleta.
O guardião das passagens vedadas.
Durante todo o dia tivemos sempre vista sobre a Serra da Marofa, mas à medida que nos íamos aproximando de Castelo Rodrigo parecia que em vez de nos aproximarmos nos íamos afastando pois o trilho vai muito a Norte na direcção de Vale de Coelha, Malpartida, Vermiosa, etc.
Quando passávamos na zona de Almofala desviamos-nos do caminho, pois aqui nesta zona o mato está muito crescido e as marcas já mal se vêm. Apanhamos outras marcações que nos levaram à Torre de Almofala e daqui tivemos que inventar pelo meio de uns lameiros até apanhar de novo o trilho. Até chegarmos ao convento de Santa Maria de Aguiar andamos literalmente aos zigues e zagues pois a rota aqui é mesmo assim provavelmente para não atravessarmos propriedades privadas. A verdade é que muitas vezes tinhamos Castelo Rodrigo nas nossas costas e o nosso destino era esse.
Mas foi nesta altura do dia que o Mané pôs em prática (várias vezes) os seus conhecimentos sobre câmaras de ar e remendos, pois furou antes da Torre de Almofala, depois voltou a furar já à entrada de Castelo Rodrigo e mais uma vez à saída de Castelo Rodrigo.
Só em Castelo Rodrigo, contado com a paragem para comer, beber e remendar câmaras de ar ficámos cerca de duas horas.
Por volta das 16:00 é que deixamos para trás Castelo Rodrigo e fomos em direcção à Serra da Marofa, que se transpôs bem pois a subida é efectuada em alcatrão.
Em Freixeda de Torrão, paragem numa mercearia para reabastecer. Esta terrinha nem de nome a conhecia e pelas casas existentes dá para perceber que é uma aldeia antiga com história, como a maioria destas aldeias de Riba-Côa. Mas quem conhece bem estas aldeias e as suas histórias é o amigo Simão Pedro (também companheiro do pedal de outras aventuras), não fosse ele de Vilar de Amargo, uma aldeia também desta zona de Riba-Côa.
Méééééé
De novo a descer para o Rio Côa.
Ponte da União.
Mecanismo usado antigamente para passar o rio.
Ponte da União.
Coelho, depois da ultima subida do Côa.
Ao longe Pinhel.
Mané, depois da ultima subida do Côa.
Um elefante que encontramos no caminho.
Após a valente subida para sair mais uma vez do vale do Côa, andámos mais uma vez a procurar as marcas do trilho pois as que estavam à vista e que estavam marcadas nos cruzamentos não eram elucidativas do caminho a seguir. Até que ganhámos, ...... digo chegámos a Juízo, e descemos até ao Rio Massueime (que não tem nada a ver com a ribeira com o mesmo nome que passa na Guarda). Aqui a descida foi a mais técnica do dia e depois de atravessar o Rio ao lado das Poldras a subida também era um pouco difícil principalmente pelo mato que ia batendo na cara de tão fechado que estava.
Chegamos então à Gateira e daqui a Marialva o caminho estava muito bom à semelhança do que encontrámos entre Castelo Mendo e Almeida. Aceleramos o ritmo, pois o caminho assim o "exigia". Chegámos a Marialva por volta das 20:00 onde já nos esperava o amigo Janeiro (companheiro da montanha) à duas horas.
Em resumo:
- Esta etapa não é difícil pois rola-se muito e nas duas subida a sair do vale do Rio Côa, o caminho está bom e na mais inclinada a subida faz-se por alcatrão.
- O que dificulta a maioria do trajecto é a existência de muito mato que além de dificultar a progressão tapa as já pouco visíveis marcações da grande rota.
- Para este troço não dispensem a câmara de ar suplente e remendos, pois silvas no chão é coisa que não falta para estes lados.
- Sempre que abrirem uma cerca para passar, fechem-na de novo pois está fechada somente para guarda o gado.
Não posso deixar de agradecer ao meu primo Pedro e ao Janeiro pela disponibilidade de nos aturarem ..... mais uma vez. Pois não vai ser a ultima ;).
Aqui fica um pequeno vídeo, resultado deste espectacular dia de BTT na companhia de bons amigos.
O meu primo Pedro fez o favor de se levantar cedo (ou de não se deitar) para nos levar aos 3 a Castelo Mendo. Depois de literalmente tirar o Coelho da toca, partimos com as burras em cima do carro. Por volta das 8:30 estávamos a pedalar!
Eu, o Coelho e o Mané já em Castelo Mendo.
A preparar para arrancar.
Mané e Pedro.
A deixar Castelo Mendo.
De Castelo Mendo rumámos a Leomil e antes de descer ao Rio Côa passámos ao lado da Aldeia Nova. A descida para o Côa e a subida a seguir é feita numa calçada antiga por onde em tempos o meu avô materno passou inúmeras vezes quando ia do Freixo para Almeida. A passagem do Rio Côa é numa ponte que eu (vergonhosamente) desconhecia.
Eu e o Coelho junto à capela de Santa Bárbara.
Chegados a Almeida, entramos dentro da fortaleza e fomos até ao jardim para fazermos a primeira pausa para merendar. Estavam percorridos 20 Kms e nas calmas lá prosseguimos a nossa viagem.
Coelho e Mané em Almeida.
Coelho em plena ultrapassagem.
Relógio solar [at] Almeida.
A caminho de Vale de Coelha.
Caminho aceitável.
Mais trilho ...
O Coelho a tirar uma foto ao Viriato de bicicleta.
O guardião das passagens vedadas.
Quando passávamos na zona de Almofala desviamos-nos do caminho, pois aqui nesta zona o mato está muito crescido e as marcas já mal se vêm. Apanhamos outras marcações que nos levaram à Torre de Almofala e daqui tivemos que inventar pelo meio de uns lameiros até apanhar de novo o trilho. Até chegarmos ao convento de Santa Maria de Aguiar andamos literalmente aos zigues e zagues pois a rota aqui é mesmo assim provavelmente para não atravessarmos propriedades privadas. A verdade é que muitas vezes tinhamos Castelo Rodrigo nas nossas costas e o nosso destino era esse.
Mas foi nesta altura do dia que o Mané pôs em prática (várias vezes) os seus conhecimentos sobre câmaras de ar e remendos, pois furou antes da Torre de Almofala, depois voltou a furar já à entrada de Castelo Rodrigo e mais uma vez à saída de Castelo Rodrigo.
Só em Castelo Rodrigo, contado com a paragem para comer, beber e remendar câmaras de ar ficámos cerca de duas horas.
Por volta das 16:00 é que deixamos para trás Castelo Rodrigo e fomos em direcção à Serra da Marofa, que se transpôs bem pois a subida é efectuada em alcatrão.
Em Freixeda de Torrão, paragem numa mercearia para reabastecer. Esta terrinha nem de nome a conhecia e pelas casas existentes dá para perceber que é uma aldeia antiga com história, como a maioria destas aldeias de Riba-Côa. Mas quem conhece bem estas aldeias e as suas histórias é o amigo Simão Pedro (também companheiro do pedal de outras aventuras), não fosse ele de Vilar de Amargo, uma aldeia também desta zona de Riba-Côa.
Koelhone lavando os tomates em Freixeda de Torrão.
Deixámos Freixeda de Torrão e descemos de novo para o Rio Côa. Aqui a passagem do Rio é feita pela "Ponte da União", ponte esta construida em 1995. Incrível, com ainda à bem pouco tempo a passagem do rio era efectuada através de uma tirolesa ali instalada.Méééééé
De novo a descer para o Rio Côa.
Ponte da União.
Mecanismo usado antigamente para passar o rio.
Ponte da União.
Coelho, depois da ultima subida do Côa.
Ao longe Pinhel.
Mané, depois da ultima subida do Côa.
Um elefante que encontramos no caminho.
Em resumo:
- Esta etapa não é difícil pois rola-se muito e nas duas subida a sair do vale do Rio Côa, o caminho está bom e na mais inclinada a subida faz-se por alcatrão.
- O que dificulta a maioria do trajecto é a existência de muito mato que além de dificultar a progressão tapa as já pouco visíveis marcações da grande rota.
- Para este troço não dispensem a câmara de ar suplente e remendos, pois silvas no chão é coisa que não falta para estes lados.
- Sempre que abrirem uma cerca para passar, fechem-na de novo pois está fechada somente para guarda o gado.
Não posso deixar de agradecer ao meu primo Pedro e ao Janeiro pela disponibilidade de nos aturarem ..... mais uma vez. Pois não vai ser a ultima ;).
Aqui fica um pequeno vídeo, resultado deste espectacular dia de BTT na companhia de bons amigos.
1 comentário:
Assim mesmo! Que a força nos leve onde o sonho permitir. Abraços
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