Nunca tinha deixado nenhuma maratona por acabar ...
Sábado, 19 de Maio de 2007.
Às 6 da manhã já estava em casa do Mané para carregar a bicla dele e seguir para a Covilhã onde iríamos apanhar o Sousa.
Passava um pouco das 7, e já estávamos com o Sousa e com o Rato a caminho de Idanha-a-Nova. Assim que chegámos dirigimo-nos ao secretariado onde encontramos logo o David. Estava junto o grupo para a maratona.
Começa a maratona pelas 9:30 e aí vamos nós...
Passagem pela barragem Marechal Carmona e na subida de terra batida imediatamente a seguir à passagem por baixo do paredão da barragem, o Rato furou. Trocamos de câmara de ar e entretanto passou o Mané e o David.
Barragem Marechal Carmona.
Passagem por baixo do paredão da barragem.
Ao longe BTTistas a descer para a barragem.
A trocar a câmara de ar.
Vista sobre o vale a jusante da barragem Marechal Carmona.
Barragem Marechal Carmona.
Estrada de alcatrão ao lado da barragem.
Estrada de alcatrão ao lado da barragem.
Barragem Marechal Carmona.
Mais BTTistas ...
Eu.
O Mané esperou por nós, uns quilómetros à frente e o David só o encontrámos na primeira paragem em Alcafozes, onde foi o primeiro abastecimento.Barragem Marechal Carmona.
Estrada de alcatrão ao lado da barragem.
Estrada de alcatrão ao lado da barragem.
Barragem Marechal Carmona.
Mais BTTistas ...
Eu.
Daqui seguimos para Toulões onde foi o segundo abastecimento e posteriormente Salvaterra do Extremo. Durante esta parte do percurso, perdemos o menino David, isto é, voltou a fintar-nos.
Mané.
O Sol começava a apertar; Durante uma paragem.
Um companheiro do pedal, a passar aquando da nossa paragem.
Ao longe Salvaterra do Extremo.
Mané, numa boa descida.
Mané.
Subida a seguir à ponte.
Em Salvaterra do Extremo, paragem à entrada da aldeia para nos refrescarmos na Fonte Joanina de Salvaterra.
Fonte Joanina de Salvaterra.
A aproveitar alguma sombra.
Mais dois companheiros a caminho de Salvaterra do Extremo.
Eu na fonte.
Depois do abastecimento em Salvaterra do Extremo, já se notava e bem o calor que iria ficar durante o resto do dia. Rumámos em direcção à espectacular calçada romana onde o entusiasmo deu origem a um capotanço, sem consequências graves, só mesmo umas arranhadelas num braço e nos joelhos.
Acabada a calçada seguiu-se a passagem do Rio Erges, este ano feita por uma ponte nova e não pelo leito do rio como na edição do ano passado.
Vista sobre o castelo de Peñafiel, já na outra margem do Rio Erges.
Ao longe o castelo de Peñafiel.
Estávamos en España e ahora teniamos de hablar castellano.
Dirigimo-nos então para Zarza la Mayor.
Primeiros quilómetros de terra batida em solo espanhol.
Já em solo espanhol: eu com o castelo de Peñafiel como pano de fundo.
Não é terra, não é alcatrão é mesmo cimento.
Chegados a Zarza la Mayor, o Mané, o Pedro e o Rato (acabadinho de cair sabe-se lá a fazer o quê...) decidiram ficar pelos 55 Kms e eu segui viagem.
O facto de andar o dia todo a pedalar com temperaturas a rondar os 40º, começou a fazer os seus estragos. Até a pachorra para as fotografias já não era a mesma. A ultima que me fez para foi mesmo estes porcalhões que andavam no caminho.
Depois de passar de novo o rio Erges, desta vez mesmo pelo leito do rio, rumei até Segura pelo singletrack que acompanhava o rio.
Antes de começar a subir para Segura, o corpo ressentiu-se da falta de água e repentinamente tive uma quebra de ritmo.
Pensei que no abastecimento em Segura com uma deliciosa sopa de feijão a "coisa" fosse ao sitio, mas o sofrimento cada vez era maior. Neste abastecimento arranjei a companhia de um BTTista de Lisboa com raízes beirãs (Trancoso), que também estava sozinho.
Até chegar à Zebreira vi a minha condição física ficar cada vez mais débil. Estava a ver que a sopa ia ficar pelo caminho .....
Ao chegar à Zebreira e já depois de abastecer, senti que o corpo já não estava a reagir e não estava a recuperar, decidi então e com muita pena minha acabar por ali. Faltavam 20 Kms, morri na praia! Esta vai ficar aqui atravessada ......
O calor da edição do ano passado (em Julho) e o deste ano (em Maio) foi o mesmo ou pior. Foi esse o ingrediente que tornou esta maratona complicada e dura.
Parabéns a todos os BTTistas presentes nesta maratona mas especialmente aos que completaram estes duros 104 Kms.
De novo em Idanha-a-Nova, depois de comer um bocadinho de porco no espeto a foto do pessoal, com as várias marcas do dia.
Rato, Sousa, Tiago e Mané a mostrar os vários tipos de marcas que se podem trazer de uma maratona.
Catarina, Rato, eu e Mané.
Regressando à cidade mais alta de Portugal.
Mais fotos desta maratona em:
- Fotos do BTTista Victor Rebelo
- Fotos do BTTista Agnelo Quelhas
- Imagem Radical
- ABTFOTO
O facto de andar o dia todo a pedalar com temperaturas a rondar os 40º, começou a fazer os seus estragos. Até a pachorra para as fotografias já não era a mesma. A ultima que me fez para foi mesmo estes porcalhões que andavam no caminho.
Depois de passar de novo o rio Erges, desta vez mesmo pelo leito do rio, rumei até Segura pelo singletrack que acompanhava o rio.
Antes de começar a subir para Segura, o corpo ressentiu-se da falta de água e repentinamente tive uma quebra de ritmo.
Pensei que no abastecimento em Segura com uma deliciosa sopa de feijão a "coisa" fosse ao sitio, mas o sofrimento cada vez era maior. Neste abastecimento arranjei a companhia de um BTTista de Lisboa com raízes beirãs (Trancoso), que também estava sozinho.
Até chegar à Zebreira vi a minha condição física ficar cada vez mais débil. Estava a ver que a sopa ia ficar pelo caminho .....
Ao chegar à Zebreira e já depois de abastecer, senti que o corpo já não estava a reagir e não estava a recuperar, decidi então e com muita pena minha acabar por ali. Faltavam 20 Kms, morri na praia! Esta vai ficar aqui atravessada ......
O calor da edição do ano passado (em Julho) e o deste ano (em Maio) foi o mesmo ou pior. Foi esse o ingrediente que tornou esta maratona complicada e dura.
Parabéns a todos os BTTistas presentes nesta maratona mas especialmente aos que completaram estes duros 104 Kms.
De novo em Idanha-a-Nova, depois de comer um bocadinho de porco no espeto a foto do pessoal, com as várias marcas do dia.
Rato, Sousa, Tiago e Mané a mostrar os vários tipos de marcas que se podem trazer de uma maratona.
Para terminar melhor o dia, nada como ir até Caceres beber um copo. Já na companhia da minha mana, eu e o Mané seguimos fomos conduzidos até esta bonita ciudad española, onde fomos ter com outra malta.
Catarina, Rato, eu e Mané.
Domingo, foi o dia do regresso deste fim de semana em cheio. Aqui fica uma fotografia que só dá para tirar em carros com tecto de abrir (private joke).
Regressando à cidade mais alta de Portugal.
Mais fotos desta maratona em:
- Fotos do BTTista Victor Rebelo
- Fotos do BTTista Agnelo Quelhas
- Imagem Radical
- ABTFOTO
- Podia estar aqui mais um mega álbum, mas o companheiro do pedal mais conhecido como Varadero, este ano trocou a maquina pela bicicleta :)
2 comentários:
E para terminar, nada melhor do que passar a noite em Cáceres, apenas a 2 horas de Idanha!
Foi duro, mas creio que valeu a pena!Só mesmo tu e o Mané para me acompanharem neste "volver" a Cáceres!
Gracias
Apesar do muito calor e de ter ficado também pelos 58km em Zarza, adorei fazer o percurso. Só não gostei muito das pedras da calçada romana a descer para o Erges que eram mais duras do que parecia e me deixaram os braços e as pernas um pouco arranhadas.
Para o Ano vou-me inscrever logo na Meia-maratona, assim aproveito melhor o percurso e tiro mais fotos, é que este ano fui o tempo todo a gerir o esforço e a mentalizar-me para continuar até ao fim!
Tiago, os fotografos presentes fartaram-se de dar ao gatilho, eu não fiz lá falta desta vez ;)
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