segunda-feira, janeiro 01, 2007

Ultima do ano foi no ... Alentejo

É verdade!!
Este desafio foi lançado pelo Koelhone, pois para "rentabilizar" o uso da autocaravana da passagem de ano, lembrou-se deste passeio por terras do alto alentejo.
Vejam a paisagem seguinte...
Marvão

Foi ao ver este magnifica paisagem que vi que não podia perder a oportunidade de pedalar por estas bandas e juntamente com o meu primo Mané, aceitamos o desfafio do Koelhone de ir pedalar no Passeio de BTT Ano Novo (a realizar no ano velho) do clube de Portalegre Ases do Pedal.

Os 4 que alinhámos estava eu, o Mané e os dois Paulos. Sexta feira jantámos (tardissimo) na pizaria ideal no Canhoso e só depois arrancámos em direcção a Portalegre. Ao chegar a Portalegre, perto da 1:30 da manhã estacionamos na praça onde supostamente era a concentração no dia seguinte e instalamo-nos nas confortaveis caminhas do caracol Fiat.

Saída do Canhoso e a paragem na A25

Sabado de manhã, depois de tomar o pequeno almoço apercebemo-nos que não estavamos na praça correcta e essa ainda estava a um bocadito longe. Toca o meu telemovel e quem era?? Um elemento da organização a perguntar por nós. À pressa, pegamos nas bikes e começamos a pedalar em direcção à Praça da Republica que ficava perto do castelo.

O ultimo a sair do ninho e o pessoal a tirar as bikes da garagem

Como já vai sendo costume (nem devia dizer isto) fomos os ultimos a chegar à concentração e .... já todos tinham partido.

O parágrafo que se segue estará disponivel temporáriamente, sendo removido em breve.

A solução para apanhar a malta do passeio que já tinha começado à uns 20 minutos foi meter as 4 bikes na carrinha da organização, nós entrámos também e fomos levados até junto do pessoal que já se encontravam a uns 2 ou 3 Kms de Portalegre.

Começa então o nosso passeio junto do grupo que logo se separou pelos dois percursos disponiveis.

O pior de todo o passeio foi o nevoeiro denso que se fez notar durante todo o passeio, o que nos impossibilitou de contemplar a paisagem desde os vários montes que subimos o de Porto Espada inlusivé. Pior ainda foi que nem sequer conseguimos ver o Marvão, uma vila que ali nas redondezas se vê de qualquer lado.

As poucas fotografias devem-se ao excesso de nevoeiro, mas a maioria que ainda aqui estão temos de agradecer ao Mané.

A foto seguinte tem uma história por detrás. Num reagrupamento despois de descer o monte perto da aldeia de Porto Espada, estavamos na conversa e falavamos da maratona do vale do vouga e dos 5 furos do Coelho. Foi então que proferi as seguintes palavras: "Nos passeios e maratonas a que temos ido, sou eu sempre que espero pelos outros ou por causa de furos, pedais, mudanças, etc, etc .... Em nenhuma eu tive algum problema que me obrigasse a parar." Foi neste momento que com a malta reagrupada um companheiro do pedal chega ao pé de mim, dá-me um toque no braço e aponta para o meu pneu da frente ............... completamente vazio. Tinha perdido uma boa ocasião para estar calado, pois ficou toda a gente à espera que o problema fica-se resolvido.

A dar à bomba

Pode-se dizer que foi um percurso com alguma dureza. Subidas com bastante inclinação e terreno muito estragado. Muita pedra solta e algumas descidas violentas.

Mais um reagrupamento

Mais ou menos com 30 Kms percorridos começamos a descer para Portagem. Aqui o nevoeiro subiu um bocadinho, mas não o suficiente.

Ao fundo no vale, Portagem com o seu campo de golf


Marvão em dia de nevoeiro

Em Portagem paragem num restaurante para um merecido e saboroso almoço.
Durante o almoço e com a roupa a arrefecer no corpo, a dúvida surgia se o passeio acabava ali e iamos todos de cú tremido para Portalegre ou se eventualmente o passeio continuava depois de almoço. Pois .... continuava. Depois de almoçar tinhamos mais 20 Kms para regressar a Portalegra, que custaram um bocado até se conseguir aquecer o corpo de novo.


À rasquinha, distracção ou outra coisa qualquer?? Hum??


Paulinho depois de decidir que a participação nestes eventos é para continuar


Na segunda parte do passeio, compreende-se que ká não houvesse assim muita pachorra para fotografias. Chegados a Portalegre, arrumaram-se as tralhas nos automoveis tomei um banhinho quente na autocaravana lanchamos e cada um seguiu o seu caminho. Os Paulos e o Mané seguiram para a Guarda e eu desci à capital onde me esparava a um jantar muiiito bom em casa de outro Paulo, o Paulo Margarido, com a malta com que passei a passagem de ano.


Lanche antes de ir embora

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