Esta maratona teve de tudo um pouco!
Soubemos desta maratona quando no Xures, na Maratona Extreme, pagavamos o camping e uns companheiros BTTistas nos entregaram uns flyers desta maratona. Como ainda não tinhamos nada agendado, foi meio caminho andado para pensar no assunto.
Ficamos decididos a ir assim que acedemos ao site oficial da maratona e constatámos que com pelo menos um mês de antecedência a organização tinha disponivel toda a informação necessária tal como programa, percurso, altimetria, etc ... As fotografias disponibilizadas do percurso também deixávam vontade de as conhecer. Lá nos inscreve-mos eu, o Mané e o Koelhone.
Domingo de manhã fizemo-nos à recém inaugurada A25 em direcção a Águeda, muito nevoeiro, muita chuva, esperava-nos um dia complicado.
Chegados a Crastovães, levantámos os dorsais e juntámo-nos aos 400 BTTistas ali presentes. O nevoeiro abriu, mas a chuva ainda nos acompanhou durante algum tempo.
A parte do percurso que seria sempre a rolar, traduziu-se num lamaçal que deu para esconder as cores às bicicletas e às fatiotas.
O primeiro incidente surge numa descida de alcatrão por volta do Km 13, o Koelhone fura atrás. Decide então usar um spray para vedar o furo e seguir viagem, mas além de demorar a encher não ficou grande coisa como veremos mais à frente. Entratanto o Mané que tinha ficado preso nos engarrafamentos da descida lamacenta passa por nós e segue.
Mais 3 ou 4 Kms percorridos e apanhamos o Mané parado, além do problema das mudandças partiu o encaixe do pedal.
Chegados ao primeiro abastecimento (20 ou 25 Kms) o Koelhone nem queria parar, mas eu fiz questão de beber qualquer coisa e comer uma barrita. Estavamos nós para nos fazer de novo ao caminho quando reparámos que o pneu de tras dele estava de novo vazio. Desta não perdemos grande tempo, tiramos a camara de ar furada e substituimo-la por outra novinha em folha depois de verificar se o pneu tinha alguma coisa que tivesse causado o furo.
Já na cauda da maratona voltamos a dar ao pedal. Quilometros mais à frente durante uma descida espectacular que terminava numa curva à esquerda assim que abrando e faço a curva vejo o Koelho a ir em frente, caír e ficar pendurado sobre a parede de sustentação dessa curva (parede de betão com mais de 2 metros de altura). Bem ........ dei-lhe a mão para o tirar, pois estava de cabeça para baixo e depois de recuperarmos do susto voltamos ao caminho. As consequências desta queda podia ter sido bem piores, ...... bem piores. A senhora que morava ali ao lado só dizia: "Já hoje caíu aqui tanta gente!". A sinalização nesta parte podia ser mais apelativa, pois a descida era tão rápida que se havia alguma placa de perigo ...... não a vi.
Mais 2 Kms percorridos e à entrada da ciclovia sobre a linha ferroviarea do Vouga ............. o Koelhone fura de novo. Dei-lhe a minha camara de ar suplente para trocar, verificamos se havia alguma porcaria e seguimos viagem na companhia da mota vassoura.
Esta parte do percurso ao longo do Vouga, em cima do caminho onde em tempos passou o coimboio foi muito bonita.
Na subida para o segundo abastecimento e ponto mais alto da maratona, a torre eólica, voltamos a encontrar pessoal, mas depressa nos deixaram pois quase no fim da subida o Koelhone voltou a a furar. Tantas paragens estavam a deixar-me desmoralizado, mas tentei não dar grande importancia a isso pois o percurso e as paisagens valiam a pena.
Entretanto disseram-nos que o Mané tinha desistido pois rebentou o cabo do desviador traseiro.
Depois de comer qualquer coisa no abastecimento, cada um de nós remendou uma camara de ar. A minha ficou para suplente e a do Koelhone para voltar a rolar. Mal encheu o pneu antes de se sentar em cima da bicicleta ........... volta a furar. Será que para a proxima será necessário trazer pneus suplentes? Este furo tinha sido noutro sitio da mesma camara de ar, mas de certeza absoluta que no pneu ainda estava o responsavel a causa deste. Depois de procurar minunciosamente encontra-mos então um vidro cravado e escondido num taco do pneu. Depois de remendar mais este seguimos caminho, tinhamos então uma boa parte a descer.
Nesta descida foi a minha vez de ir ao tapete e ainda por cima com o camarada da mota que ia a fechar a ver o espectaculo. Ao entrar num rego, não consegui tirar de lá a roda da frente. Ao capotar, o pé esquerdo devido à sujidade nos pedais não saiu. O resultado foi cair de peito no chão e levar com a bicicleta em cima das costas. Recomposto .......... voltei ao caminho.
E daqui para a frente não houve mais incidentes!!! Limitamo-nos a manter um bom ritmo pois eramos os ultimos dos ultimos. O companheiro da Suzuki é que nos aturou o resto do caminho.
Aqui fica uma foto minha e do Koelhone tirada pela organização na nossa chegada.
Mais informações e fotos na página oficial da Maratona Vale do Vouga
Soubemos desta maratona quando no Xures, na Maratona Extreme, pagavamos o camping e uns companheiros BTTistas nos entregaram uns flyers desta maratona. Como ainda não tinhamos nada agendado, foi meio caminho andado para pensar no assunto.
Ficamos decididos a ir assim que acedemos ao site oficial da maratona e constatámos que com pelo menos um mês de antecedência a organização tinha disponivel toda a informação necessária tal como programa, percurso, altimetria, etc ... As fotografias disponibilizadas do percurso também deixávam vontade de as conhecer. Lá nos inscreve-mos eu, o Mané e o Koelhone.
Domingo de manhã fizemo-nos à recém inaugurada A25 em direcção a Águeda, muito nevoeiro, muita chuva, esperava-nos um dia complicado.
Chegados a Crastovães, levantámos os dorsais e juntámo-nos aos 400 BTTistas ali presentes. O nevoeiro abriu, mas a chuva ainda nos acompanhou durante algum tempo.
A parte do percurso que seria sempre a rolar, traduziu-se num lamaçal que deu para esconder as cores às bicicletas e às fatiotas.
O primeiro incidente surge numa descida de alcatrão por volta do Km 13, o Koelhone fura atrás. Decide então usar um spray para vedar o furo e seguir viagem, mas além de demorar a encher não ficou grande coisa como veremos mais à frente. Entratanto o Mané que tinha ficado preso nos engarrafamentos da descida lamacenta passa por nós e segue.
Mais 3 ou 4 Kms percorridos e apanhamos o Mané parado, além do problema das mudandças partiu o encaixe do pedal.
Chegados ao primeiro abastecimento (20 ou 25 Kms) o Koelhone nem queria parar, mas eu fiz questão de beber qualquer coisa e comer uma barrita. Estavamos nós para nos fazer de novo ao caminho quando reparámos que o pneu de tras dele estava de novo vazio. Desta não perdemos grande tempo, tiramos a camara de ar furada e substituimo-la por outra novinha em folha depois de verificar se o pneu tinha alguma coisa que tivesse causado o furo.
Já na cauda da maratona voltamos a dar ao pedal. Quilometros mais à frente durante uma descida espectacular que terminava numa curva à esquerda assim que abrando e faço a curva vejo o Koelho a ir em frente, caír e ficar pendurado sobre a parede de sustentação dessa curva (parede de betão com mais de 2 metros de altura). Bem ........ dei-lhe a mão para o tirar, pois estava de cabeça para baixo e depois de recuperarmos do susto voltamos ao caminho. As consequências desta queda podia ter sido bem piores, ...... bem piores. A senhora que morava ali ao lado só dizia: "Já hoje caíu aqui tanta gente!". A sinalização nesta parte podia ser mais apelativa, pois a descida era tão rápida que se havia alguma placa de perigo ...... não a vi.
Mais 2 Kms percorridos e à entrada da ciclovia sobre a linha ferroviarea do Vouga ............. o Koelhone fura de novo. Dei-lhe a minha camara de ar suplente para trocar, verificamos se havia alguma porcaria e seguimos viagem na companhia da mota vassoura.
Esta parte do percurso ao longo do Vouga, em cima do caminho onde em tempos passou o coimboio foi muito bonita.
Na subida para o segundo abastecimento e ponto mais alto da maratona, a torre eólica, voltamos a encontrar pessoal, mas depressa nos deixaram pois quase no fim da subida o Koelhone voltou a a furar. Tantas paragens estavam a deixar-me desmoralizado, mas tentei não dar grande importancia a isso pois o percurso e as paisagens valiam a pena.
Entretanto disseram-nos que o Mané tinha desistido pois rebentou o cabo do desviador traseiro.
Depois de comer qualquer coisa no abastecimento, cada um de nós remendou uma camara de ar. A minha ficou para suplente e a do Koelhone para voltar a rolar. Mal encheu o pneu antes de se sentar em cima da bicicleta ........... volta a furar. Será que para a proxima será necessário trazer pneus suplentes? Este furo tinha sido noutro sitio da mesma camara de ar, mas de certeza absoluta que no pneu ainda estava o responsavel a causa deste. Depois de procurar minunciosamente encontra-mos então um vidro cravado e escondido num taco do pneu. Depois de remendar mais este seguimos caminho, tinhamos então uma boa parte a descer.
Nesta descida foi a minha vez de ir ao tapete e ainda por cima com o camarada da mota que ia a fechar a ver o espectaculo. Ao entrar num rego, não consegui tirar de lá a roda da frente. Ao capotar, o pé esquerdo devido à sujidade nos pedais não saiu. O resultado foi cair de peito no chão e levar com a bicicleta em cima das costas. Recomposto .......... voltei ao caminho.
E daqui para a frente não houve mais incidentes!!! Limitamo-nos a manter um bom ritmo pois eramos os ultimos dos ultimos. O companheiro da Suzuki é que nos aturou o resto do caminho.
Aqui fica uma foto minha e do Koelhone tirada pela organização na nossa chegada.
Mais informações e fotos na página oficial da Maratona Vale do Vouga
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