domingo, fevereiro 23, 2014

Amendoeiras 2014


Dia 22 de Fevereiro, um grupo de bem dispostos BTTistas (rapazes e raparigas) do CMG, saíram da Guarda debaixo de nevoeiro e chuva rumo a Freixo de Espada à Cinta. Estavam prometido uns bons Kms de bicicleta, um saudável convívio, sol a meio da manhã e ao jantar uma boa posta. O percurso escolhido pelo Koelhone, prometia um dia 5 estrelas.


À semelhança de outros anos e para podermos fazer a volta a um ritmo tranquilo de forma a todos chegarem ao fim, "adiantámos" caminho em asfalto até arredores de Pinhel.
Em Souropires o tempo ainda era de chuva e junto aos ecopontos do Solar dos Tavoras, virámos à direita para pouco depois entrarmos em terra batida, isto é, em lama.   




Já com o tempo a melhorar, fomos na direção do Bogalhal. As paisagens já mostravam cores mais vivas. A chuva lavou os campos, acentuou o verde e o céu azul começou a mostrar-se. A Serra da Marofa, já se via bem à nossa frente, mas este ano íamos evitar esses bonitos caminhos.




Por vezes a Serra da Marofa tinha um pequeno capacete, mas "estava escrito" que já tínhamos apanhado a chuva toda que nos estava destinada apanhar.




Do Bogalhal seguiu-se o Azevo e aqui as alternativas não são muitas, há que subir algum dos caminhos disponíveis para depois descer.






No Azevo parámos para o primeiro abastecimento. Bem soalheiro este abastecimento!! Ainda recebemos alguns sms chuvosos a partir de um ou outro sofá, aos quais respondemos com este bonito local. :)



Arrancámos pelo planalto entre o Massuieme e o Côa. Poderíamos ter ido beber um café a Cidadelhe, mas fica para outro passeio. Quando lá passarmos será com tempo para poder visitar esta bonita aldeia.




As amendoeiras em flor, começaram a aparecer com mais frequência aqui nesta zona à beira do Rio Côa.






Chegava a hora de descer ao Rio Côa. Estávamos nos conhecidos trilhos da GR22 e entravamos em alcatrão para mudar de margem. 




Bonito este vale do Côa!!!


A malta concentrou-se sobre o rio, para em grupo iniciarmos a subida de asfalto.



Mas desta vez a subida não nos levou a Vale de Afonsinho ou à Quinta de Pêro Martins. Levou-nos sim a Algodres pela Reserva da Faia Brava.




Por aqui as paisagens e os miradouros são deslumbrantes. Os trilhos bem marcados e alguns em forma de singletrack, enriquecem a nossa passagem.






Não esquecer que por aqui não andamos sozinhos e enquanto nós somos forasteiros, há que respeitar quem por aqui mora.










E depois de algumas passagens "técnicas" abrimos e fechamos o ultimo portão. Ao nosso lado, mas já na outra margem do Rio Côa, Cidadelhe dizia-nos adeus. Não a visitámos, iríamos virar-lhe as costas, mas em breve termos de marcar uma volta por aqui.






Chegámos a Algodres e estava na hora da paragem para almoço, ou seja, a paragem mais demorada. Estávamos bem de tempo e estava tudo a correr da melhor maneira. 
Aqui, uns "perderam-se" pelas capelas, outros ainda tiveram de secar alguma roupa.



Se até aqui tivemos alguma sorte com o estado dos caminhos, felizmente pouco enlameados e pesados, a partir daqui apanhamos algumas surpresas. Porquê? Porque apanhámos alguns caminhos "afluentes" do Rio Côa. As imagens demonstram bem isso.





Com este desvio para estas bandas a descida até Barca d'Alva, não foi tão rápida como quando vimos por Figueira de Castelo Rodrigo. À nossa direita estava a Ribeira de Aguiar, só que o vale da ribeira aqui já é bem mais acentuado do que no planalto. Caminhos e alternativas haverá por aqui com toda a certeza e com toda a certeza a malta amiga que por aqui pedala as conhece melhor que ninguém.  




Ao fundo já se avistava o Penedo Durão. Esta fotografia fez-me recordar o como surgiu a ideia da primeira vez que ligámos a Guarda a Freixo de Espada à Cinta. Foi nada mais nada menos que neste passeio com o Mané e com o Coelho em 2009, que ao avistar do lado de cá do Douro o Penedo Durão pensamos, "está aqui tão perto, porque é que um dia não vamos até la?"
Apanhamos o gosto e depois disso já lá fomos alguma vezes....






Continuámos a descer aos poucos e aproximava-se o Douro, mas por enquanto nem vê-lo.....





Entrámos por engano numa parte menos boa. Numa zona de descida, o entusiasmo fez-nos falhar uma cortada para o alcatrão e entramos numa zona de uma pedreira ou mina. Com os olhos na estrada da outra encosta, tomamos essa direcção. 



Passamos assim, a Ribeira de Aguiar junto ao Santuário da Srª do Campo. Fizemos mais um pouco de alcatrão até termos oportunidade de entrar em terra e assim, descer.......


...... até encontrarmos o Rio Douro.


Magnifica esta paisagem!!!!





Estávamos nas imediações do Rio Douro, mas na impossibilidade de o acompanhar  ainda tivemos de fazer uma pequena subida para assim descer a Barca d'Alva onde já nos esperava o Mané.








Claro que neste troço desde Algodres, até aqui demoramos um pouco mais de tempo que previsto. Se em Algodres estávamos bons de tempo, passamos a estar "à queima".



Tenho de voltar a perguntar ao Vicente o nome destes...... pássaros que vimos sobre o Rio Douro.


A subida que nos iria tirar da beira do Rio Douro estava escolhida, era nada mais nada menos que a que tínhamos feito a descer na caminhada de 2010.




Ao longe já se via a ponte sobre o Douro em Barca d'Alva. A subida foi-se fazendo a dois ritmos e aqui o grupo partiu-se em dois. O caminho até estava em bom estado, não contava com ele assim....
Para o usar pedimos autorização ao dono, pois estes caminhos são particulares.


Do lado de lá as oliveiras espanholas e do lado de cá.....


..... as amendoeiras.



O bonito caminho da fotografia de cima, também já por lá andamos com muita gente e essa foi em 2012.



A luz do dia foi fugindo e depois de subir à crista, restou-nos rolar até Poiares e de seguida já com auxilio das luzes do Nuno (e do Mané) chegar a  Freixo de Espada à Cinta.

Depois da banhoca, fomos comer a POSTA......


.....e de seguida seguiu-se o merecido descanso no pavilhão gimnodesportivo, pois no dia seguinte esperava-nos uma caminhada pela manhã já na companhia dos caminheiros do Clube de Montanhismo da Guarda.




A caminhada começou no Penedo Durão. Assim que lá chegámos estavam a chegar os caminheiros também. Seguem-se as fotos das mesma, percorrida por miúdos e graúdos. Gente rija e bem disposta desta família que é o CMG. 







Em Poiares (novamente), mas desta vez a pé, fizemos o primeiro abastecimento.








E depois de percorrer o caminho da crista, descemos à conhecida calçada de Alpajares. Para poder apreciar esta calçada, só mesmo fazendo uma visita, mas fica o seguinte cartão de visita.....













Estavam feitos os 13 Kms a pé. sSeguiu-se o pic-nic no parque de merendas e o regresso à Guarda com paragem em Figueira de Castelo Rodrigo 


Mais um fim de semana 5 estrelas!