domingo, junho 03, 2012

Travessia do Mondego em BTT (Sevilha-Figueira da Foz)


Pegando no cenário que deixámos em Abril, após dois dias a pedalar, aí estava o inicio de mais um fim de semana 5 estrela.
Assim, cumpridos dois dos três dias propostos para ligar a nascente do Rio Mondego à sua foz, iniciamos o dia no local onde tínhamos ficado da ultima vez, Sevilha, no concelho de Tábua. 



Saímos cedo da Guarda (7:00). Apanhámos um artista de Celorico da Beira e seguimos para Tábua, onde tomamos o pequeno almoço na primeira pastelaria que encontrámos. Estava feito o primeiro abastecimento do dia, antes de pedalar. Quando estávamos a caminho de Sevilha, ainda encontrámos o amigo Tó Gonçalves, que nos recebeu da ultima vez que andamos por aqui.


Da malta que alinhou de várias formas no fim de semana em Abril, nem todos puderam comparecer neste. Uns comprometidos com os estudos, outros com os festivais de Verão, outros com provas corrida de trail, mas ainda aparecerem dois "novos". Dois Coelhos "novos". 
Na logística, o Ricardo Marques deu uma "mãozinha" de manhã trocando a cama por uma viagem madrugadora e o Mané "sacrificou" a sua participação, trocando a bicicleta pelo volante do jipe e andou a aturar-nos o dia todo.



Na pacata e bonita aldeia, tal  reboliço às nove de manhã desperta alguma curiosidade. Mas sabe sempre bem ver a alegria da malta e a partilha dessa boa disposição com as pessoas da terra em perfeita harmonia com estes forasteiros da cidade mais alta.  



Começámos a pedalar às 9:30. Esta primeira parte do dia prometia ser a mais lenta com muito sobe e desce sentido pela proximidade dos "braços" da barragem da aguieira.




Passámos por Espadanal e Ázere, terras já conhecidas de outras andanças.



Em Covelo de Baixo, a malta menos precavida, já andava à procura de água. Dada a animação surge aqui um episódio engraçado.  Enquanto o Nelson enchia o cantil com água da fonte, uma senhora diz lá da janela "olhe que essa água não é boa para beber". Rapidamente o Miguel Coelho responde, deixe-o beber que ele é do Benfica. Passados uns minutos, a mesma senhora estava na rua para ir encher o cantil do Nelson a sua casa.


Depois desta descida mais técnica entrámos em asfalto e por lá fomos até São Paio do Mondego.




Em São Paio o grupo quase aumentava. Uma senhora que ali pedalava, elogiou o grupo. Dizia ela que se fosse mais nova era vinha também. Gostava muito de andar de bicicleta. 
Nós seguimos para a Cruz do Soito, São Pedro de Alva, Silveirinho e depois de Travanca do Mondego descemos à Barragem de Aguieira.



Fizemos aqui a nossa primeira paragem para o reforço alimentar. Apesar da tremedeira da barragem, a malta não se assutou. Enquanto uns comia, apreciavam a paisagem.....




..... outros, viam os peixinhos. Mas que grandes peixões!!!

O Zé mais atento ao caminho e ao excesso de alcatrão arranjou um trilho que atalhou o nosso caminho mesmo no fim da parede da barragem.



Nesta fase o asfalto foi uma constante, pois o caminho mais próximo do Mondego era mesmo o do alcatrão. Passamos bem junto ao conhecido maciço rochoso conhecido por Livraria do Mondego e subimos a Penacova.






Depois de Penacova, ambas as alternativas à beira rio continuavam a ser em asfalto. Entre a estrada nacional numero 2 e a estrada nacional numero 110 optamos pela mais sossegada e a que acompanha o Mondego até Coimbra a nacional 110.







Chegamos a Coimbra. Encontrámos mais uma vez o Mané e o Ricardo também já por lá estava. Entre as várias alternativas para petiscar pois estava na hora de almoço, decidiu-se pelo Parque Verde, pois havia programa....






Depois da foto do grupo na ponte pedonal e de descobrir que andava uma bicicleta chinesa no meio de nós, fomos à parte das tasquinhas.










Como deu para reparar o repasto foi bom. Só não há fotografia da sopa que toda a gente comeu do Rancho Folclórico e Etnográfico Cova do Ouro e Serra da Rocha. Já eram 15:00 e a fome era negra. A malta atacou logo por aí e só depois é que foram as sandes de presunto, os carapaus, arroz doce, etc...


O Ricardo despediu-se de nós. O programa dele para sábado era uma prova do circuito AX-Trail. Nós entretanto saímos de Coimbra pela mata do Choupal, onde ainda havia grandes ajuntamentos de pessoal a pic-nicar e a festejar a vitoria da briosa na Taça de Portugal, isto passadas 2 semanas depois da final. Estavam feitos mais de 60 Kms e o que faltava seria tudo muito rolante.



Até à Figueira da Foz, andamos quase sempre a bom ritmo entre o canal e o Rio Mondego. O caminho obrigava-nos a ir em fila indiana o que tornava o percurso ainda mais rápido.









Passámos por alguns condomínios....





Ainda deu para a pesca desportiva.....


Passámos por Montemo-o-Velho onde estava o Mané descansado numa esplanada....


E chegámos à Figueira da Foz. Apesar de ter sido rápida esta parte desde Coimbra até aqui, ainda pedalamos mais de 50 Kms. Entramos na Figueira da Foz com 120 Kms percorridos.

À noite, à hora de jantar a família duplicou. Depois de um jantar bem animado, uns regressaram à cidade mais alta, outros regressaram no domingo de manhã e outros ainda aproveitaram o domingo relaxado para passear. O dia não era de praia, mas deu para se aproveitar muito bem.










Foi mais um fim de semana bem passado, bem pedalado.
O dia em que de bicicleta chegámos à foz do Rio Mondego (porque à nascente esta malta vai lá muitas vezes durante o ano).

3 comentários:

Paulo Coelho disse...

Excelente sábado com o pessoal do clube. Já estava com saudades :-)

emcimadela disse...

Mesmo muito bem :D
Tiago, dar-te os parabéns por estes excelentes relatos :D
Abraço a todos

Tiaguss disse...

E foi mais uma. :)
A próxima de dois dias será em Julho em terras de Castilla e Léon, mas até lá a malta ainda se vai encontrar mais vezes ;)
Abraços