quinta-feira, agosto 18, 2011

Nocturno de asfalto

Uma noite boa para pedalar!
Na companhia do João Pedro e do Rogerio, fizemos N18 até virarmos para Valhelhas, Manteigas, subidas aos Piornos e descida para casa. Volta de 80 Kms e 3:30, com uma só paragem de 10 minutos para atestar os depósitos aqui:

 Fonte Paulo Martins



segunda-feira, agosto 15, 2011

Travessia Estrela - Açor 2011

Mais um fim de semana animado, completo e recheado de quilómetros e bonito convívio. 

No calendário de actividades do Clube de Montanhismo da Guarda, estava agendada uma Travessia em BTT na Serra do Açor, no dia a seguir à corrida de montanha do Colcurinho. Como a corrida este ano foi cancelada, aproveitamos a "deixa" e fomos até essas paragens da mesma forma. 

Já por diversas vezes em conversa com os meus amigos Marcos Gomes e Rui Cruz (do BTT Serra do Açor), tentámos combinar uma volta em conjunto para estes lados. Como no sábado a 73ª Volta a Portugal em bicicleta vinha para os nossos lados, juntamos tudo e na companhia dos amigos do BTT Serra do Açor que há muito tempo andavam para alinhar num passeio com a malta da cidade mais alta (finalmente), rumamos à Serra da Estrela.

O casal de sócios do CMG, a Dulce e o Coelho, também iam passar o fim de semana a pedalar. Com a ajuda deles a logística ficou simplificada, pois levaram-nos dois carros para a Ponte das 3 Entradas e assim não tivemos de voltar atrás para os ir buscar. Mais uma prova que a malta sabe conciliar programas :)

Com fotografias minhas e do Mané, deixo aqui uma ideia do que foi este fim de semana prolongado.

Sábado, o ritmo foi o de um passeio calmo e relaxado, pois assim "arranjamos" forma de ver a volta por duas vezes. Da porta da sede do Clube de Montanhismo da Guarda, saíram a pedalar rumo à Serra da Estrela 13 BTTistas.



A saída da cidade foi pelo sanatório, rumo a Vale de Estrela. Aqui não há muito a escolher, descemos até à ribeira do caldeirão e a subida escolhida foi a da Corujeira. Continuamos a subida rumo aos Trinta, onde encontrámos mais um novo "upgrade" de alcatrão, a caminho do campo de futebol. Seguimos o caminho para os Meios, passámos na Srª do Soito e chegámos ao caminho que vem do alto de Famalicão. Estávamos prestes a receber o 14º elemento.


Descida para o Caldeirão


No empedrado da Corujeira


Olhar para o chão




Mata do Fragusto


Pouco depois, entrámos na Mata do Fragusto. Liguei ao Miguel Gomes, que (a vir da Covilhã) ficou de fazer ponto de encontro aqui connosco. Ouvi do lado de lá a desculpa que tinha andado nos copos, deitou-se tarde e se deixou dormir. Confesso que achei estranho, pois este amigo, não é de faltar aos compromissos, mas conseguiu irritar-me. A irritação durou pouco, pois passados 200 metros estava o artista à nossa espera no caminho. Assim está bem, assim gosto.....


Já com o grupo de 14 BTTistas formado, a próxima paragem estava marcada para a Azinha. Fizemos a subida nas calmas, mas ainda houve quem levantasse pó. As vistas aqui são as de sempre, uma das melhores varandas da Serra da Estrela com vista para o vale do Rio Zêzere.


Rodolfo a levantar pó na subida à Azinha

Azinha

Rumámos às encostas do Corredor de Mouros e de seguida, como alguns não conheciam o Covão da Ponte e estavamos "dentro do tempo" para ver a volta passar nas Penhas Douradas, descemos até lá, onde fizemos uma paragem para comer, beber, ir à água e descansar à sombra, pois a parte sem sombras era a seguir.






Vale do Mondego










Parte deste reforço

Covão da Ponte

Ainda houve quem se aventurasse a ir à agua. Uns só a molhar as pernas, outros ainda deram uns verdadeiros mergulhos.




Antes de ir embora, recolhemos o lixo por nós produzido e voltámos ao caminho.


Depois desta saborosa paragem, subimos até à Cruz das Jogadas e de seguida até à Pousada de São Lourenço, onde o movimento de bicicletas (principalmente de roda fina) já era acima do normal. O nosso destino foi o Ti Branquinho, onde a D. Judite serviu uma rodada de sandes, que a malta já trazia apetite para comer e beber qualquer coisa fresca.











Passamos o prémio de montanha e descemos ao Mondeguinho.








Entretanto chegou a hora e a volta passou por nós em cerca de 30 minutos. No Mondeguinho, atestamos os cantis com água do Rio Mondego e pelo Vale do Rossim e Lagoacho atalhamos para ver a volta passar mais uma vez.


Ehhhhh touro lindo, oléééé


O pelotão apanhado pelo Mané





Ajuda psicológica

Vale do Rossim



Lagoacho



A saída do costume...





Saída do Lagoacho




Por causa do GPS do Marcos que andou perdido uns tempos, o grupo separou-se. Tínhamos a subida para a Lagoa Comprida e de seguida para o cruzamento da Vide e Loriga. Os que ficamos para trás (eu, Marcos e Fernando), quase que tínhamos de ver esta segunda passagem separados do resto do grupo, isto porque ficámos muito em cima da hora e por 1 ou 2 minutos éramos apanhados pelo primeiro ciclista.

Aqui já não vimos pelotão nenhum! Os ciclistas da prova iam passando aos poucos, mas sempre a bom ritmo, ora em grupos de 2 ou 3, ora sozinhos. O grupo maior era o camisola amarela e dá para ver que também não era assim tão grande.

Na Lagoa Comprida

O primeiro a passar



O Mestre, camisola amarela









Depois desta ultima passagem, o Miguel ainda subiu à Torre para descer e ficar pela Covilhã. Para o resto começava a longa descida com a primeira parte em asfalto até à Portela do Arão. Ainda paramos para atestar os cantis e reparar que nem nestas alturas do ano a recolha do lixo na Serra da Estrela funciona bem... MAL

Alguém tem um carro do lixo para dar aqui uma mãozinha
(aqui nem passou a volta)


No reagrupamento no cruzamento na portela só se ouviam números 80, 82, 83, isto tudo..... em Kms/h.
Entramos em terra, mas para não variar, a descida até à Ponte das Três Entradas, teve varias paragens para encher pneus, trocar câmaras de ar, remendar furos, etc..... No entanto chegamos ao nosso destino à hora prevista. Nós ficamos pelo parque da campismo e a malta de Arganil seguiu viagem a pedalar para casa.












Apesar da malta do BTT Serra do Açor ter ido embora, o grupo voltou a crescer com as chegadas do fim do dia para ficar o resto do fim de semana.



O dia seguinte (domingo) foi bem relaxado, visitamos o Colcurinho, o Santuário da Senhora das Preces em Vale de Maceira, fizemos uma pequena caminhada e ainda houve tempo para alguns se agarrarem à corda. Na visita ao Colcurinho, fomos brindados com uma paisagem magnifica que as imagens podem dar uma ideia.

Serra da Estrela




Caramulinho, visto do Monte Colcurinho

Excelente registo do Mané

O mar de nuvens


É sempre melhor subir..... :)


Santuário da Srª das Preces

Um lindo carvalho


Os agarrados da corda

O índio


Rio Alva

Na segunda-feira, o dia foi guardado para a Serra do Açor.


No inicio do percurso, eu, o Joca e o Mané, fizemos alcatrão até à Vide com passagem por Alvoco das Varzeas.

Alvoco das Varzeas


Praia fluvial de Alvoco das Varzeas

Alvoco das Varzeas



Em Vide

Depois começou a dureza do dia. Em 10 Kms, vencemos de desnível 1000 metros. Sempre com o Monte Colcurinho ali ao nosso lado, fomos subindo até ficarmos mais altos que a capela. As vistas que tivemos o privilegio de contemplar eram cada vez mais espectaculares. O que mais aqui custa ver, é o carregamento de aerogeradores que estas montanhas têm plantados.

Vamos lá ao que interessa....

Serra da Estrela



Monte Colcurinho








Monte Colcurinho (lindo....)




Monte Colcurinho







Gondufo

Gondufo





A continuação da nossa subida....

Monte Colcurinho

Capela da Nossa Srª das Necessidades (Monte Colcurinho)



A ultima parte...


Ao fundo o marco São Bento

Monte Colcurinho




Serra da Gardunha e Silvares bem à vista

O Mané a apreciar as vistas para o Monte Colcurinho

Monte Colcurinho já de outra perspectiva

O Piodão visto cá de cima

Monte Colcurinho


Atingimos os quase 1350 metros do São Pedro do Açor e ali estivemos nós algum tempo a retemperar forças e apreciar as vistas. Ao longe, para os lados da Serra da Gardunha, estivemos a tentar identificar algumas localidades e algumas zonas. Uma que nos deu mais luta, era nada mais nada menos que Silvares. Como não estamos habituados a ver Silvares daquela perspectiva, só lá chegámos pela exclusão de hipóteses.

O trio no São Pedro do Açor



Mourisia



Soito da Ruiva e Sobral Gordo

Serra da Estrela bem à vista







Sem track durante a descida, a tentar fazer os caminhos doutras investidas, descemos para uma zona menos familiar. Ao fazer o normal exercício em volta do reconhecimento das aldeias ali a volta, demos conta que se estávamos a ver a Mourisia, o Soito da Ruiva e o Sobral Gordo, estávamos a descer no vale errado. Voltámos atrás e fomos a procura do caminho que fizemos noutras travessias aqui na Serra do Açor.













Ao ver a Moura da Serra, descemos ao Monte Frio e de seguida passamos pela Mata da Margaraça.


Monte Frio

Relva Velha

Mata da Margaraça

Mata da Margaraça

Mata da Margaraça

Relva Velha




Mata da Margaraça




Pardieiros

Fraga da Pena

Fraga da Pena

Fraga da Pena



Não tenho palavras para descrever a visita à Benfeita. De tão envolvido no ambiente desta minha aldeia, fotografias também não tenho.... Tive a sorte de encontrar o Ti Mina e o Rogério, fui ver a Ti Maria e a Adélia...... A verdade é que sou dali e boas recordações não faltam!!! A festa do 15 de Agosto, não tem a força de outros tempos, mas deu para juntar muita gente que eu já não via há muito tempo.

Benfeita

Torre da Paz



A Travessia Estrela - Açor, acaba aqui. Mas como não havia carro para nos recolher, ainda tivemos de fazer os últimos 20 Kms de alcatrão por Vila Cova e Avô até à Ponte das Três Entradas.

Barril do Alva

Vila Cova

Rio Alva

Fonte dos Passarinhos

Praia fluvial de Avô


Mais uma pontinha do Monte Colcurinho

Basicamente neste 70 Kms pela Serra do Açor, contornamos o Monte Colcurinho. Sempre presente, fomos sempre avistando alguma das suas imponentes e belas encostas.

As fotografias deste relato, foram tiradas por mim e pelo Mané.

O track: