domingo, junho 27, 2010

Um dia bem passado...


Domingo foi dia de convívio com a "primalhada" no Covão da Ponte. Um lugar muito agradável, muito tranquilo e muito sossegado no coração da Serra da Estrela, junto ao Rio Mondego, ali ainda muito bebé.


Há muito que a minha irmã andava com vontade de ir até lá de bicicleta e assim juntámos o útil ao agradável. Saímos da Guarda passava um pouco das nove da manhã e rumámos à serra de bicicleta.


De casa subimos à cidade e descemos ao Caldeirão por Vale de Estrela. Estava escrito que era na subida/descida do Caldeirão para Vale de Estrela que seria o sitio onde iria conhecer o António Santos. Um companheiro do pedal de Famalicão que mora em Lisboa e que com visita com frequência os passeios que fazemos por estes lados. António, para a próxima temos de pedalar no mesmo sentido :)


Assim que eu e a Catarina chegámos ao Caldeirão fizemos o caminho ao lado da ribeira até ao alto de Famalicão e até ao Fragusto fomos pelo caminho habitual do planalto.


Chegados ao Fragusto apanhámos uma boa surpresa. Além da mata do Fragusto grande parte do matagal em seu redor está a ser limpo. Para proteger as nossas florestas isto deveria ser feito em muitos mais sítios.


Do Fragusto avistava-se a Azinha. A Catarina nunca tinha passado daqui, mas hoje estava cheia de vontade e a verdade é que depois da volta de ontem hoje portou-se muito bem.



Na subida para Azinha, deu para reparar no trabalho que está a ser feito por estas bandas.


Não me lembro desta zona estar com este aspecto.




Fomos marcar presença à Azinha, hoje desprovida de parapentistas. Não era por menos com as nuvens que tão cedo se estavam a formar o dia prometia ser mais que violento.



Descemos para o cruzamento do Sameiro e subimos para a encosta Oeste do Corredor de Mouros.




Por esta altura ainda tudo se mantém bem verdinho e nos dá um conjunto de contrastes muito agradáveis de ver.


Já na zona do Mondego, as zonas cultivadas dão outro aspecto a estas encostas.





A próxima vez que aqui passar, seja em que sentido for vai ser para ir à Srª da Assedasse, pois já não passo lá há alguns anos. Como é uma zona muitissimo frequentada por rebanhos e não gosto de incomodar quem os guarda....



Com esta vista sobre o Rio Mondego ainda com poucos metros de vida, fomos até à Cruz das Jogadas onde podemos avistar outro rio ainda bebé, que nasce nestas encostas da Serra da Estrela, o Rio Zêzere.


O vale glaciar visto de um lado menos conhecido:


Restava-nos fazer um pouco de descida e rolar até ao Covão da Ponte.



Chegamos um pouco antes das 13:00 e num instante juntou-se toda a gente para o almoço. A trovoada passou a tarde a cantar e ainda nos enviou umas pingas enquanto estávamos à mesa, mas nada que nos tirasse uma tarde bem passada.



O Kiko e a Julia andaram sempre de volta da "cabana" do Tio Mané.


Jogou-se à bola, mas o menino Kiko é um batoteiro de primeira categoria.









Dá para perceber pela fotografia que ali se passou uma tarde 5 estrelas. E a juntar a uma voltinha de 40 Kms bem puxadinhos melhor ainda. Venham mais destas e como disse.....com mais gente...

sábado, junho 26, 2010

Guarda - Castelo Mendo - Guarda


Sábado respondendo ao convite do Rui Sousa, juntámos um grupo de 6 BTTistas na capela da Srª dos Remédios. Além das duas grandes BTTistas a Marta e a Catarina, apareci eu, o Mané, o Rui Sousa e o Nuno Duarte um companheiro do Rui de outras andanças a pedal e que por acaso é natural da cidade mais alta.


O Rui tinha traçado vários percursos que poderiam passar por Almeida, mas levámos sempre algumas alternativas "no bolso" para ir decidindo no decorrer da volta.


Começamos por passar na Gata, Pessolta e Casal de Cinza e depois derivámos na direcção da Cerdeira do Côa. Passámos a Sul de Pousada e do Espinhal e entrámos no "caminho romano" que passa a Norte do Rochoso. Da ultima que que por aqui andámos estava tudo bem molhado e frio acompanhou-nos em toda a volta. Se este caminho romano que o João Luís nos mostrou em Fevereiro estava cheio de agua lama e pedra solta, desta vez não havia nem agua nem lama, mas estava cheio de erva crescida a disfarçar a pedra solta. Um dia vou rebaptizar este caminho romano.


Depois da via romana, para fugir ao alcatrão tentámos "fugir" também da Srª do Monte, mas a verdade é que estávamos cada vez mais a fugir do nosso rumo e para o retomar, lá tivemos de subir até à capela.



Já com a Cerdeira à vista rumámos a Norte em direcção da Parada, seguiu-se Ade e Monte da Velha, terras de muitos bailaricos pelo que deu para perceber.



O percalço do dia está na fotografia abaixo. Apanhámos o caminho interrompido por um veiculo todo terreno de matricula amarela (não, não era francês) atolado na lama. O dono estava a tentar desenrascar a situação com pedras e um macaco, mas assim que nos viu chegar ganhou uma alma nova.
O condutor entrou no veiculo, ligou-o e todos lhe metemos a mão para empurrão, mas a verdade é que quase só bastava o Mané soprar-lhe para este veiculo todo terreno andar dois ou três metros para sair do lamaçal onde se tinha enfiado.


Prosseguimos e passado um pouco já o tinhamos de novo a passar por nós.



Continuámos e a fome apertou mais quando estávamos no alto de Leomil e decidimos parar no Tunel, para uma bifana e uma Coca-Cola que para variar estavam deliciosas. Estranho petisco este, que onde quer que seja, sabe sempre tão bem.



Chegámos a Castelo Mendo debaixo de um calor bem tórrido como também é normal para estas paragens.


O destino seguinte foi Leomil e até lá fizemos o percurso da GR22.







Em Leomil decidimos começar a fazer o regresso à cidade mais alta e rumámos ao Freixo. Passámos por casa onde estava a famelga toda a almoçar. Como já estávmos aviados, atestámos de agua fresca os bidons e as mochilas e prosseguimos a volta na direcção da Ribeira das Cabras.



Na Ribeira das Cabras mais própriamente no Santo André, o mato estava bem alto. Qualquer dia já não se consegue passar aqui outra vez.


Algumas arranhadelas das silvas e subimos a Pinzio, onde efectuámos mais uma paragem à sobra, dentro de um café para descansar um pouco. Já houve dias bem piores em termos de calor para estes lados, mas o calor que estava "obrigava" a mais uma bebida fresquinha.



De Pinzio subimos ao Jarmelo e descemos às Casas da Ribeira pelo caminho habitual, onde se seguiu o João Bragal e novamente Galegos à porta da cidade mais alta.










Foi um passeio bem relaxado que rendeu quase 90 Kms.