sábado, janeiro 30, 2010

Até Ventosa do Bairro


Até que enfim que as nossas agendas ultra-mega-super ocupadas, tiveram uma "aberta" para irmos finalmente a Ventosa do Bairro. Depois de muitos adiamentos ou por causa de ski, ou por causa de orientação, ou por causa de reuniões de professores, ou de jantares, ou almoços, ou eleições, ou prevenções etc etc etc ... dia 30 de Janeiro de 2010, fomos até à Bairrada.

Como a ideia inicial da anfitriã, era jantar leitão, nada melhor que passar o dia a trabalhar para abrir o apetite. Assim, eu, o Mané, o Joca e o Manel decidimos ir a pedalar até lá.

Eu, o Joca e o Mané, saímos da Guarda às 8:30. Com este atraso de meia hora, o Manel que saiu do Prado as 8:00, já estava às 8:30 à nossa espera na Lageosa do Mondego.


Apanhamos o Manel um pouco mais à frente na Ratoeira e seguimos em direcção a Celorico da Beira. A minha ideia inicial era fazer um pouco da N17 até Rio Torto, mas o Mané sugeriu e bem irmos por Chãs de Tavares.


Fomos então na direcção da Ponte de Juncais, local onde há uns anos atrás (no tempo em que telemóveis era coisa raríssima) 3 artistas recém encartados foram passear por ali para os lados da Muxagata e ficaram a pé. Tendo uns de recorrer ao manual de instruções do veiculo motorizado, outros procurar o motor e outros a tentar perceber como funciona a assistência em viagem Mas o reboque "safou-os" ... e a brigada de transito também. Maçaricos ....


Deixo aqui esta foto de onde se comem ou comiam uns peixinhos do rio deliciosos, que na altura valiam o dobro do dinheiro que se pagava.



Assim que deixámos o Mondego tínhamos duas hipóteses de subir a Chãs de Tavares, ou íamos pela estrada nacional ou pela IP5. Optámos pela IP pois era mais curto o caminho e subia-se logo tudo de uma vez.



Há uns tempos era impensável ver esta estrada com tão pouco movimento. Neste momento até há zonas em que o mato começa a chegar à estrada.
Subida feita e até Mangualde foi a rolar nas calmas.




Em Mangualde o Manel que tem pedalado pouco, ficou à espera da Tina e nós seguimos até Nelas onde parámos para um abastecimento.



Não foi um sábado muito movimentado em termos de transito, o que nos deu para fazer uma volta com pouco stress de carros, apesar de todo o cuidado ser pouco.



Tinha combinado que ao passar em Santa Comba dão ligava ao Jorge e à Patrícia. Já com Santa Comba à vista surgiu uma dúvida no trajecto isto porque parecia não haver alternativa à IP3 para passar o rio. Liguei ao Jorge que me esclareceu que aquele pequeno troço de IP é para todos os veículos, incluindo bicicletas. Realmente não havia sinalização que nos proibisse, mas com tanto carro a passar, era natural que a duvida surgisse.



O Jorge, a Patricia (e os sobrinhos) levaram-nos a uma esplanada junto aos Paços do Concelho, onde fizemos mais um abastecimento.
Ainda estivemos na conversa com um BTTista de Santa Comba que nos falava no Transaguieira, deste ano, mas calha num fim de semana que já temos no clube uma Travessia em BTT, a das Amendoeiras.


Entretanto seguimos viagem e o Manel e a Tina ainda ficaram por ali mais um pouco.
À saída de Santa Comba Dão, o Joca pediu-me que ficasse registado que o Mané tinha gostado de ver uma barbearia "à antiga" e que queria ir lá cortar o cabelo embora não quisesse o cabelo cortado.



Aproximava-se mais uma subida, tínhamos à frente a Serra do Buçaco.
Enquanto pedalávamos fomos abordados por um automobilista a quem a carteira tinha saltado do tablier para a rua e andava a ver se a encontrava. Era nada mais nada menos que um colega meu que já não via seguramente à uns 15 anos. O mundo é mesmo pequeno.



A viagem continuava e já pouco faltava subir. O Joca para melhor expressar o quanto estava a custar estes últimos Kms, ainda teve tempo dizer em voz alta o seu reportório de asneiras "sem ninguém" o ouvir. Mas pelos visto alguém lhe respondeu do meio do mato....e ainda por cima deu-lhe razão.


Já se descia e aqui pelos vistos ainda há radares.



Reagrupámos em Sula junto ao conhecido moinho que serviu de posto de comando ao General Crowford durante a batalha do Buçaco em 1810.



Mas a volta não terminava na Mealhada, terminava sim em Ventosa do Bairro. Aqui já tínhamos de novo a Tina e o Manel a mostrar o caminho de carro.






Chegámos bem! Foi uma excelente volta de 150 Kms! A primeira do 2010 com 3 dígitos que serviu para abrir o apetite para o leitão do jantar e para aquecimento das próximas voltas BTTisticas do ano.

O jantar esteve um espectáculo. Aqui fica a foto do grupo, desta bonita família que tão bem nos recebeu.


Fotografias tiradas por mim, Mané, Manel e Tina.

2 comentários:

Luis Afonso disse...

O que te safa é que já jantei, ou então tinhas que me ouvir por ficar de água na boca ao ver a primeira foto!
E já te disse que não se fala ao telemóvel enquanto se conduz! Tal é o mal que isso faz que até levavas o cabelo a arder! :D

Abraço

Tiaguss disse...

Cuidavas que ia lá para comer hamburgers ou pizas...