domingo, setembro 28, 2008

Mais dois ...

A família está a ganhar cada vez mais pedal.
Neste domingo, duas presenças novas nas voltinhas matinais de Domingo o Pedro e o Quim.

Mané e Pedro.

Os manos Quim e Diogo.

Quinzinho.

O Quinzinho outra vez.


A voltinha foi nas calmas para os lados de Vila Garcia. O Quinzinho portou-se lindamente, mais uns domingos e já vai ao Caldeirão. O Pedro, esse para primeira volta já foi pôr a cereja em cima do bolo.

Eu, Mané e Pedro junto à torre de menagem.

Muito fixe! Venham mais domingos assim ....

sábado, setembro 20, 2008

Da Covilhã à Gardunha e à Estrela



Foi um dois em um espectacular!

O ponto de encontro foi a Covilhã e os ingredientes para a volta deste sábado eram subir ao cimo da Serra da Gardunha, de seguida subir ao cimo da Serra da Estrela e voltar à Covilhã. O resultado foi uma bonita volta de 115 Kms que rendeu 3400 metros de desnível acumulado vencido.

Às sete da manhã de sábado junto ao tribunal da Covilhã (local combinado), estavam para este dia BTTistico:
- Mané (acabado de chegar da Guarda);
- Paulo Dias (este valente que saiu de Águeda às 4:30);
- eu (Tiago Lages);
- Paulo Vicente;
- João Luís;
- Luís Afonso;
- Miguel Gomes (que às 7:00 com pouco mais de 500 metros percorridos, já tinha ........ feito umas cenas na bicicleta).

Pouco passava das 7 da manhã quando arrancámos pela Cova da Beira em direcção à Serra da Gardunha.

A previsão meteorológica para o dia era de alguma instabilidade e a probabilidade de chuva perto das 16:00 era quase uma certeza. Mas o dia acordou muito cinzento e com muita nebulosidade por cima da Serra da Gardunha. Mas lá fomos ....

Esta primeira parte bem plana foi um bom aquecimento para as subidas do dia. Da Covilhã fomos até à zona industrial por alcatrão e ali rumo a Alcaria entrámos em terra. Passámos a ribeira da Meimoa e aproximamo-nos da A23, onde quase sempre em terra, fomos até à estrada nacional junto ao Seminário do Fundão.

Atravessámos a estrada nacional e por alcatrão subimos a Alcongosta. Começava a primeira subida da Gardunha. Depois de Alcongosta entrámos no caminho romano que nos levou à casa do guarda.

Olhando para trás, a Serra da Estrela.

A caminho de Alcongosta.

Floresta, caminho romano e parque de merendas. O Souto da casa fica para depois ...

Depois da calçada a caminho da casa do guarda.

João Luis a chegar à casa do guarda.

O Paulo a chegar à casa do guarda.

E o Miguel a chegar à casa do guarda.

Encosta da Gardunha e Serra da Estrela à vista.

Da casa do guarda continuámos a subir como se fossemos para o Cavalinho, mas ao chegar às antenas descemos para a encosta sul da serra. Fizemos uma pequena paragem junto a outra casa florestal e apanhámos o caminho na direcção do Castelo Velho.

Continuando a subir.

Já na encosta sul.

A descer para a casa florestal.

Paragem na casa florestal.

Vista sobre Castelo Novo.

Uma das muitas casas florestais do nosso país ao abandono no meio da serra ...

Não descemos a Castelo Novo mas passamos a meia encosta num caminho bem por cima desta aldeia histórica até começar a subir para o ponto mais alto da serra.




Sendo o primeiro objectivo subir à Gardunha, não era necessário ter vindo por aqui, mas como o objectivo seguinte era a Estrela, não repetimos caminhos e percorremos as várias encostas desta bonita serra.

Aquelas nuvens todas que vimos de manhã já tinham dado o ar da sua graça para estes lados. Correu bem, pois passámos por ali na altura certa.

E depois de uma boa subida chegámos aos 1227 metros da Serra da Gardunha.

A malta a caminho do cimo da Gardunha.

Luís Afonso durante a subida.

No alto da Gardunha.

Mané à procura de mais caminho.

Vista sobre a barragem da marateca.

Face Sul da Gardunha.

Fomos ao marco geodésico onde tirámos uma, não ...... duas fotografias. Na primeira apareceu um gafanhoto vermelho e com óculos mesmo à frente da máquina que tapou a malta toda.

A primeira foto .....

Na segunda foto, a malta toda junto ao marco geodésico Gardunha a 1227 metros.

Daqui ao Souto da Casa foram umas boas descidas e de seguida fomos parar ao Freixial.

Descida ....

Descida ...

E mais descida ...

Do Freixial tomamos o caminho mais directo para o Telhado. Aqui parámos para o almoço. Eram nada mais nada menos que 12:00.

Não parece, mas estes gajos estão sentados no Telhado.

Depois desta paragem de meia horita, seguimos viagem rumo ao Pesinho onde nos abastecemos de água.

Engarrafamento de ovelhas, deixa Vicente às voltinhas.

Miguel a mostrar outro tipo de gafanhoto (dos mais pequeninos).

Abastecimento.

E enquanto passávamos o Rio Zêzere a caminho do Peso passam para Sul e regressam logo de seguida dois aviões de combate a incêndio. Daí dava tirar a conclusão que o mais certo era que a Sul ainda não chovia.

Avião de combate a incêndio a passar o Pesinho.

No Peso, o Luís Afonso deixou o grupo e regressou à Covilhã.
Começava aqui mais uma subida. Durante a semana enquanto "estudava" o percurso ponderei alargar a volta a Norte ou a Sul de forma a ultrapassar este monte da Pedra Alta, mas achei que o melhor seria não engonhar muito e levar isto a direito. Mesmo sabendo que teríamos um bom corta-fogo para subir. Assim rapidamente ultrapassámos a Pedra Alta e nos dirigimos ao ultimo desafio do dia ...

Reagrupamento.

A caminho dos Pedra Alta.

O tal corta-fogo que acaba junto ao marco geodésico  Pedra Alta .

O segundo objectivo do dia, a Estrela.

Logo que chegámos ao marco Pedra Alta  descemos para o Alto da Portela para logo de seguida descer ao Ourondinho. Mas ainda antes do Ourondinho juntou-se a nós um dos companheiros das nocturnas da Serra da Estrela, o amigo João Pedro. Aliás, foi ele que numa das muitas nocturnas por estes lados me mostrou a próxima subida.

Subindo com vista sobre a Bouça.

Este caminho é bastante técnico e um pouco duro. Os quilómetros que trazíamos a juntar aos que já tínhamos subido tornavam a tarefa ainda mais difícil, mas aos poucos lá fomos progredindo.
Assim que chegámos à estrada que vem de Unhais da Serra, começaram a cair as primeiras pingas. Eram 15:00 e segundo as previsões que tinha visto a coisa poderia piorar. Mas a verdade é que veio ajudar. Arrefeceu um pouco a temperatura do corpo e do ar, só veio dar o empurrãozinho que precisavamos. Parámos para comer mais qualquer coisa e ainda com chuva continuámos a subida.

Os zigues e zagues antes da casa do Padre Alfredo.

Entrámos de novo em terra e pouco depois aparece-nos de frente um quad, que de imediato abrandou. Fiz-lhe sinal que ainda estavam dois dos nossos para trás e ele levantou o polegar, em sinal que percebeu o que eu lhe estava a transmitir. Estávamos em sintonia, felizmente que ainda partilhamos os trilhos com malta assim! Logo de seguida aparece outro e era nada mais nada menos que o amigo Joca Vaz, outro companheiro das nocturnas semanais com o João Pedro.

De novo a terra junto ao canal e ao fundo o Terroeiro.

Joca.

A malta já há algum tempo que estava sem água. O João Pedro ainda distribuiu um dos cantis dele pelo pessoal para ajudar até à fonte mais à frente.
Assim que chegámos à Nave de Santo António o Miguel desceu para a Covilhã e esperou por nós no pelourinho. O resto da malta continuou até aos 1993 metros da Serra da Estrela.

Vista sobre o vale de Unhais da Serra (caminho que tínhamos acabado de fazer).

Covão do Ferro.

Estes últimos quilómetros fizeram-se bem. A chuva entretanto tinha parado e o dia ficou mais claro. A estrada estava praticamente seca e a temperatura estava agradável.

Barragem do Covão do Ferro (Barragem do Padre Alfredo).

Mané quase a chegar à Srª da Estrela.

Agrupamento do pessoal antes da torre.

E perto das 18:00 chegámos ao alto da Serra da Estrela. Estava cumprido o segundo objectivo deste dia BTTistico. Estavam cumpridos 96 Kms e já moravam quase 3400 metros de acumulado nas pernas de cada um.

A malta junto ao marco Estrela a 1993 metros.

Os 20 Kms que ainda se seguiam foram os quilómetros mais relaxados dos dia. Foi sempre a descer (à excepção de uns metritos antes dos Piornos) até à Covilhã. Foi quase meia hora a pensar nos vários momentos do dia, a relembrar os vários cenários com que fomos contemplados, na sorte que tivemos com o tempo, no bom ambiente que reinou durante a volta, resumindo .... no excelente dia de BTT que tivemos!!!

Aqui fica o registo da dureza do dia ...