domingo, agosto 26, 2007

GR22: Marialva - Linhares da Beira

Sábado, dia 25 de Agosto de 2007 foi dia de mais uma etapa da GR22. Uma etapa muito acessível que em 74 Kms liga as aldeias históricas de Marialva e Linhares da Beira.

A Dutxi do #$%/&%$#poias de mierdia foi quem nos aturou hoje, ao nos levar a Marialva e nos ir buscar a Linhares da Beira.


Koelhone, Dulce e Mané.


Foto antes da partida: Mané, eu e o Coelho.

Começámos a pedalar às 9:30. Apesar desta etapa ser muito simples, corríamos o risco de apanhar durante a tarde uma valente carga de água e trovoada.


As montadas, o Mané e o Coelho.


Desde que saímos de Marialva até chegarmos à aldeia de Rabaçal, encontrámos muito poucas marcações da grande rota. O track que levamos no GPS apesar de não estar perfeito foi uma grande ajuda.


Contribuição para o vídeo.


Vista sobre o Rabaçal.


Eu e o Coelho.


Mané na passagem pelo Rabaçal.


Sacando a cábula.

Depois do Rabaçal, continuámos a subir, passámos ao lado de Valdujo e chegámos a Moreirinha à mesma hora do padeiro e do peixeiro. Aproveitámos e lá fizemos o primeiro abastecimento.



A caminho e a chegar à aldeia de Moreirinha.

Aqui em Moreirinha, ainda estivemos na conversa com um mordomo da terra, que à sua maneira nos mostrou a sua indignação em relação à pedra da Nª Sra dos Sonhos.


Em Moreirinha.


Deitando o lixo fora depois do abastecimento.


De novo no caminho.

Voltando aos trilhos desta grande rota, fizemos uma zona bastante plana que nos levou a uma pequena aldeia onde nos abastecemos de água, graças à indicação de um simpático senhor que nos indicou uma fonte com boa água.


Coelho e Mané.


De novo o Coelho e o Mané.


Pelas marcações da GR22.


Mais marcações desta grande rota.

A GR 22 não vai a Trancoso, passa a uns 3 Kms a Oeste desta vila medieval.


Ao longe, Trancoso.


Mané e o homem da gaita de foles.


Zona de Pinhal.

Em Rio de Mel atravessámos a estrada nacional 226 que liga Trancoso a Lamego.
Deixando para trás cada vez mais Trancoso, continuámos em direcção a Rio de Moinhos onde entrámos no vale que dá para Aldeia Nova. Aqui antes de se começar a descer já se avistava a Serra da Estrela. A inconfundível Santinha e São Tiago e com um bocadinho de atenção até Linhares da Beira e Folgosinho se conseguiam ver no meio de tanta humidade do dia.


Serra da Estrela à vista.


Antes de descer o vale para Aldeia Nova.

A descida do vale foi espectacular. Se não fossem as bagagens que trazíamos à frente dava para ter "voado" mais sobre este trilho. Um a um fomos parando, também para trazer para casa registos fotográficos e não só, desta parte do percurso.


Eu e o Coelho durante a descida.


Apanhados pelo Mané radar.


Koelhone (reparem na gola) e Mané.


Já no fim do vale a atravessar a linha de água.


A trovoada a montar-se.

Aos poucos o dia de sol começou a ficar cada vez mais nublado. Sabíamos que o mais certo era apanhar molha e também sabíamos que podia ser uma boa molha.
Já não parávamos para comer à bastante tempo, o que não é normal e nem é aconselhável para que tudo corra bem.
Parámos na Muxagata (só agora é que estive a ver onde tínhamos parado) para o segundo abastecimento do dia.


Durante o abastecimento.

Por esta altura estimávamos o tempo para chegar a Linhares. Pois o céu estava a ficar cada vez mais cinzento e dali a Linhares o percurso não parecia que fosse muito a direito.
Continuando a descer o vale, chegámos à A25. Passámos por baixo da auto-estrada, por baixo da linha do comboio e chegámos à margem do Rio Mondego.
A rota acompanhava o rio e atravessa-o num açude.


Marcações da rota em ambas as margens do Rio Mondego.

Atravessando o Rio Mondego.

Assim que atravessámos o Rio Mondego, começámos a subir em direcção à Carrapichana e depois de atravessarmos a estrada nacional 17, mais conhecida como estrada da beira, continuámos em direcção a Figueiró da Serra. Ainda vestimos os impermeáveis pois começou a ventania que dá-va inici0 ao temporal e começou a pingar. Tivemos sorte pois além das grandes rajadas de vento, a chuva não foi muita.


Mesquitela.

Chegados a Figueiró da Serra apanhámos a calçada romana que vai para Linhares da Beira. Já aqui não passava à uns anos.


Calçada romana.


Comendo amoras à entrada de Linhares.

Eis que chegámos a Linhares! Esta aldeia ....... não tenho palavras para a descrever. Bons tempos que aqui passei quando assiduamente a frequentava. Daqui só tenho boas recordações onde em tempos me sentia-me como se fosse da terra.


Calçada romana às portas de Linhares.


Coelho e Mané a chegar a Linhares.


Linhares da Beira.

Ainda encontrámos a Ti Helena, que já não via à uns anos. Está tudo igual e tudo tão diferente nesta aldeia...


Lembrando outros tempos ...

À porta do castelo de Linhares da Beira.


No largo da igreja, prontos para regressar à Guarda.

Aqui fica mais um vídeo, fruto de mais um excelente dia de BTT.



Perfeito, perfeito era ter-mos feito esta etapa num dia que desse para voar, pois como chegámos cedo, ainda dava para ter ido à descolagem.
À procura de uma foto de parapente encontrei uma onde estou a descolar e também está na foto o meu amigo Coelho. Aqui fica ela ...

Vítor Baia, Paulo Coelho e eu.