segunda-feira, julho 23, 2007

GR22: Castelo Mendo - Almeida - Castelo Rodrigo - Marialva

Sábado, dia 21 de Julho de 2007, eu, o Mané e o Coelho percorremos mais 100 Kms da GR 22 também conhecida por Grande Rota das Aldeias Históricas. Desta vez, ligámos Castelo Mendo a Marialva, com passagem por Almeida e Castelo Rodrigo.

O meu primo Pedro fez o favor de se levantar cedo (ou de não se deitar) para nos levar aos 3 a Castelo Mendo. Depois de literalmente tirar o Coelho da toca, partimos com as burras em cima do carro. Por volta das 8:30 estávamos a pedalar!


Eu, o Coelho e o Mané já em Castelo Mendo.


A preparar para arrancar.


Mané e Pedro.


A deixar Castelo Mendo.

De Castelo Mendo rumámos a Leomil e antes de descer ao Rio Côa passámos ao lado da Aldeia Nova. A descida para o Côa e a subida a seguir é feita numa calçada antiga por onde em tempos o meu avô materno passou inúmeras vezes quando ia do Freixo para Almeida. A passagem do Rio Côa é numa ponte que eu (vergonhosamente) desconhecia.


Koelhone


Eu e o Coelho junto à capela de Santa Bárbara.


Ponte sobre o Rio Côa; Mané e Coelho a pedalar.


Ponte sobre o Rio Côa.


Coelho e Mané.


Subida para Almeida.

Chegados a Almeida, entramos dentro da fortaleza e fomos até ao jardim para fazermos a primeira pausa para merendar. Estavam percorridos 20 Kms e nas calmas lá prosseguimos a nossa viagem.


Em Almeida.


Coelho e Mané em Almeida.


Coelho em plena ultrapassagem.


Relógio solar [at] Almeida.


A caminho de Vale de Coelha.


Caminho aceitável.


Mais trilho ...


O Coelho a tirar uma foto ao Viriato de bicicleta.


O guardião das passagens vedadas.

Durante todo o dia tivemos sempre vista sobre a Serra da Marofa, mas à medida que nos íamos aproximando de Castelo Rodrigo parecia que em vez de nos aproximarmos nos íamos afastando pois o trilho vai muito a Norte na direcção de Vale de Coelha, Malpartida, Vermiosa, etc.
Quando passávamos na zona de Almofala desviamos-nos do caminho, pois aqui nesta zona o mato está muito crescido e as marcas já mal se vêm. Apanhamos outras marcações que nos levaram à Torre de Almofala e daqui tivemos que inventar pelo meio de uns lameiros até apanhar de novo o trilho. Até chegarmos ao convento de Santa Maria de Aguiar andamos literalmente aos zigues e zagues pois a rota aqui é mesmo assim provavelmente para não atravessarmos propriedades privadas. A verdade é que muitas vezes tinhamos Castelo Rodrigo nas nossas costas e o nosso destino era esse.


Ao longe a Serra da Marofa.


Eh toiro lindo!!!

Mas foi nesta altura do dia que o Mané pôs em prática (várias vezes) os seus conhecimentos sobre câmaras de ar e remendos, pois furou antes da Torre de Almofala, depois voltou a furar já à entrada de Castelo Rodrigo e mais uma vez à saída de Castelo Rodrigo.


Furos (Parte I).


Torre de Almofala e passagem de um ribeiro.

Depois da Torre de Almofala.


Convento de Santa Maria de Aguiar.


Chegada a Castelo Rodrigo.

Só em Castelo Rodrigo, contado com a paragem para comer, beber e remendar câmaras de ar ficámos cerca de duas horas.
Por volta das 16:00 é que deixamos para trás Castelo Rodrigo e fomos em direcção à Serra da Marofa, que se transpôs bem pois a subida é efectuada em alcatrão.


Castelo Rodrigo.


Furos (Parte II).


A Serra da Marofa vista de Castelo Rodrigo.


Castelo Rodrigo.


Mané de bike ou a pé?


Marialva à vista!

Em Freixeda de Torrão, paragem numa mercearia para reabastecer. Esta terrinha nem de nome a conhecia e pelas casas existentes dá para perceber que é uma aldeia antiga com história, como a maioria destas aldeias de Riba-Côa. Mas quem conhece bem estas aldeias e as suas histórias é o amigo Simão Pedro (também companheiro do pedal de outras aventuras), não fosse ele de Vilar de Amargo, uma aldeia também desta zona de Riba-Côa.


Freixeda de Torrão.


Koelhone lavando os tomates em Freixeda de Torrão.

Deixámos Freixeda de Torrão e descemos de novo para o Rio Côa. Aqui a passagem do Rio é feita pela "Ponte da União", ponte esta construida em 1995. Incrível, com ainda à bem pouco tempo a passagem do rio era efectuada através de uma tirolesa ali instalada.


Méééééé


De novo a descer para o Rio Côa.


Ponte da União.


Mecanismo usado antigamente para passar o rio.


Ponte da União.


Coelho, depois da ultima subida do Côa.


Ao longe Pinhel.


Mané, depois da ultima subida do Côa.


Um elefante que encontramos no caminho.

Após a valente subida para sair mais uma vez do vale do Côa, andámos mais uma vez a procurar as marcas do trilho pois as que estavam à vista e que estavam marcadas nos cruzamentos não eram elucidativas do caminho a seguir. Até que ganhámos, ...... digo chegámos a Juízo, e descemos até ao Rio Massueime (que não tem nada a ver com a ribeira com o mesmo nome que passa na Guarda). Aqui a descida foi a mais técnica do dia e depois de atravessar o Rio ao lado das Poldras a subida também era um pouco difícil principalmente pelo mato que ia batendo na cara de tão fechado que estava.


Passagem do Rio Massueime.


Marcação pouco visível, nas poldras do Rio Massueima.


Quando a cabeça não tem ....

Chegamos então à Gateira e daqui a Marialva o caminho estava muito bom à semelhança do que encontrámos entre Castelo Mendo e Almeida. Aceleramos o ritmo, pois o caminho assim o "exigia". Chegámos a Marialva por volta das 20:00 onde já nos esperava o amigo Janeiro (companheiro da montanha) à duas horas.


Marcações da GR 22.


Marialva cada vez mais perto.


A chegar a Marialva I.


A chegar a Marialva II.


A arrumar as burras no carro do Janeiro.


Mané, Coelho, Janeiro e Eu junto ao castelo de Marialva.

Em resumo:
- Esta etapa não é difícil pois rola-se muito e nas duas subida a sair do vale do Rio Côa, o caminho está bom e na mais inclinada a subida faz-se por alcatrão.
- O que dificulta a maioria do trajecto é a existência de muito mato que além de dificultar a progressão tapa as já pouco visíveis marcações da grande rota.
- Para este troço não dispensem a câmara de ar suplente e remendos, pois silvas no chão é coisa que não falta para estes lados.
- Sempre que abrirem uma cerca para passar, fechem-na de novo pois está fechada somente para guarda o gado.


Exemplo de uma marcação já pouco visível.

Não posso deixar de agradecer ao meu primo Pedro e ao Janeiro pela disponibilidade de nos aturarem ..... mais uma vez. Pois não vai ser a ultima ;).

Aqui fica um pequeno vídeo, resultado deste espectacular dia de BTT na companhia de bons amigos.



1 comentário:

António Rebordão disse...

Assim mesmo! Que a força nos leve onde o sonho permitir. Abraços