domingo, julho 29, 2007

A volta do Mondeguinho

Esta volta, é na minha opinião, das voltas mais bonitas que se podem fazer a começar e a acabar na cidade mais alta.

Podia ter vários nomes, pois pedalamos no coração da Serra da Estrela e avistamos o que a serra tem de melhor. Chamemos-lhe a volta do Mondeguinho pois foi na nascente do Rio Mondego que começamos a regressar à Guarda.
Resumidamente o percurso destes 100 Kms foi: Guarda; Maçainhas, Albufeira da Barragem do Caldeirão, Alto de Famalicão da Serra, Quinta do Fragusto, Azinha, Covão da Ponte, Pousada de S. Lourenço, Penhas Douradas, Mondeguinho, Malhão, Santinha, Videmonte, Trinta, Corujeira, Albufeira da Barragem do Caldeirão, Vale de Estrela e claro antes de ir para casa Torre de Menagem (Guarda).

A pedido de várias famílias ....... deveremos combinar em breve a mesma volta.

Como se previa um dia quente saímos mais cedo. Às 7:00 já eu estava à porta do Mané para seguir viagem. Atravessámos a cidade, passámos pelo Parque da Saúde até ao vale da Ribeira do Caldeirão por Maçainhas.

Vistas da rua do Mané.


Pelas ruas da Guarda.


Maçainhas.


Junto à Ribeira do Caldeirão.

Estando no Caldeirão tínhamos várias formas de subir o maciço que estava à nossa frente, poderíamos subir pela Corujeira, por Fernão Joanes ou ir ao alto de Famalicão, que foi o que fizemos.

Mané na chegada e depois do Alto de Famalicão.


Olhando para trás, a zona do Barrocal junto à Guarda.


Eu, na subida a seguir ao alto de Famalicão.


Mané na subida a seguir ao alto de Famalicão.

Depois desta subida desde o Caldeirão, chegámos ao planalto que nos levou até à Mata do Fragusto.

Já no planalto.


Vista sobre Valhelhas.

A caminho do Fragusto.


Mané a chegar ao Fragusto.


Na mata do Fragusto.


Na mata do Fragusto, paragem para abastecimento.

Na mata do Fragusto parámos para comer qualquer coisa e fizemos mais uma subidinha, desta vez até à Azinha. Local onde fica situado a descolagem principal de uma das melhores zonas para a pratica de parapente na Serra da Estrela. Por causa do BTT, já nem me lembro da ultima fez que aqui estendi a minha Airwave Fusion para um voozinho. Em breve ....... depois deixarei algumas fotos no Tiagussparapente que tem estado para à muiiiito tempo.


Descolagem da Azinha (hoje descolar aqui é mentira).


Vista sobre a descolagem Norte e descolagem de escola e ao fundo o vale da Ribeira de Bejames.


Ao fundo, no vale do Zêzere a aldeia de Sameiro.

Continuando, saímos da Azinha e apanhámos de novo o caminho que desce até ao cruzamento dos caminhos que dão para o Gorgulhão, Sameiro ou Vale do Mondego que foi o que seguimos.


A imponente encosta a SE do marco geodésico Corredor de Mouros.


A descer para o cruzamento.

A ideia inicial era descer até a Cruz das Jogadas e depois subir à Pousada de S. Lourenço. Como estávamos a passar tão perto do Covão da Ponte e como não iriamos ter uma zona com tão boa sombra nos próximos quilómetros, decidimos descer ainda mais e antes da Cruz das Jogadas descemos ao caminho que liga a Sra da Assedasse ao Covão da Ponte mesmo ao lado do Rio Mondego. O único inconveniente deste pequeno desvio é o facto de depois termos de subir mais um bocadinho entre o Covão da Ponte e a Cruz das Jogadas, mas vale sempre a pena visitar este bonito local.


Ao fundo a Sra da Assedasse no vale do Rio Mondego.


Vista sobre o Vale do Mondego.


Desta vez a encosta NW do marco geodésico Corredor de Mouros e a descida que fizemos para o Mondego.


A NW do Rio Mondego a crista do Malhão e da Santinha que iramos fazer à tarde durante o regresso.

Chegados ao Covão da Ponte, paragem para mais um abastecimento mesmo ao lado do rio. Ainda encontramos aqui malta conhecida, malta do Clube de Montanhismo da Guarda, claro.


Entrada do Covão da Ponte e os recentes pombais (ops, ... fogareiros) de granito polido.


Covão da Ponte.


Anabela e Eduardo que vinham de fazer uma caminhada por aqueles lados.

Abandonamos o Covão da Ponte e já se fazia sentir o calor do dia. Era meio dia e estávamos a subir para as Penhas Douradas. A sorte que ainda fomos tendo, era uma pequena brisa de Norte que de vez em quando refrescava.


Mané na Cruz das Jogadas.


Eu na Cruz das Jogadas tendo como fundo o Vale Glaciar do Rio Zêzere.


Subida para a Pousada de S. Lourenço.


Paragem na única sombra da subida. Pousada de S. Lourenço à vista.


Vista sobre o Maciço Central da Serra da Estrela.

Assim que chegamos à Pousada de S. Lourenço apanhámos a estrada nacional que liga Manteigas a Gouveia.



A chegar à Pousada de S. Lourenço.


Vista sobre Manteigas e o Vale Glaciar do Rio Zêzere.


O observatório das Penhas Douradas.


Mané a caminho do Mondeguinho.

Assim que chegamos ao Mondeguinho, parámos para encher os cantis e camelbacks com agua e registar o momento, pois a paragem mais prolongada estava agendada uns metros a seguir para uma sandes mista com pão do Sabugueiro, queijo de ovelha e presunto.


Abastecimento no Mondeguinho, a nascente do Rio Mondego.


À sombra no Mondeguinho.


O abastecimento oficial desta volta é sempre aqui.


O Mané a cortar a ementa oficial deste abastecimento.


A sandocha é tão boa que até o cabelo fica às cristas.
De energias repostas, continuamos o nosso caminho. Depois de passar o cruzamento (à direita) para o Vale do Rossim, virámos à esquerda para o caminho de terra batida que percorre toda aquela crista da serra e passa no marco geodésico Malhão e Santinha.


A caminho do Malhão.


Marco geodésico Malhão.


Olhando para trás, vista do maciço central e a Torre.


Destino: Santinha.


Na crista a caminho da Santinha.

Este caminho que também faz parte da GR 22, tem umas vista fabulosas que só com mais zoom na maquina as poderia meter aqui. Dali conseguimos distinguir no quadrante Oeste , Oliveira do Hospital, Santa Marinha, Nelas, etc ... A Este a zona que já tínhamos percorrido do vale do Rio Mondego, Sra da Assedasse, Corredor de Mouros e mais ao fundo a Guarda.


As vista a Oeste do caminho.


As vistas sobre o vale do Mondego a Este do caminho.


A caminho da Santinha.


A caminho da Santinha.


Eu a chegar à Santinha.


Mané a chega à Santinha.


A minha Lolita e ao fundo a cidade da Guarda.

Depois da Santinha, começámos a descer em direcção à Portela de Folgosinho. Saímos da crista e passámos ao lado de S. Tiago na encosta Oeste. Antes da portela ainda parámos nas sombras da mata. Nesta descida que normalmente está muito degradada dá para contemplarmos mais uma vista fabulosa deste lado da Serra da Estrela.


Vista sobre Folgosinho.


Ao fundo, Linhares da Beira.


Num pequeno miradouro da descida antes de entrar na mata.


Num pequeno miradouro da descida antes de entrar na mata.


Marca da GR22 e durante a descida para a Portela de Folgosinho.


Mata antes da Portela de Folgosinho.


Mata antes da Portela de Folgosinho.


Abastecimento numa pequena fonte.


Abastecimento numa pequena fonte.

Assim que chegámos à Portela de Folgosinho encontrámos um casal holandês que andava a conhecer aquela zona. Estivemos um bocado na conversa, pois eles procuravam o melhor caminho para Folgosinho. Retomámos a crista e seguimos viagem em direcção a Videmonte.


Cabeça do Faraó.


Mané com a Santinha como pano de fundo.


A caminho de Videmonte.


As searas no cimo da serra e ao longe a Santinha.

Assim que chegámos a Videmonte, parámos para mais um abastecimento. De seguida iríamos descer de novo para o Mondego e fazer a subida de alcatrão para os Trinta.


Videmonte.


De novo o Mondego e ao fundo a subida para os Trinta.


Inicio da subida para os Trinta.


Quem controla?


Ao longe Videmonte que tínhamos acabado de deixar.

Passámos pelos Trinta e descemos à albufeira da Barragem do Caldeirão pela Corujeira.


A deixar os Trinta.


Albufeira da Barragem do Caldeirão.


A caminho para a Corujeira; Na Corujeira vista sobre as curvas da ultima subida do dia.


Corujeira.

Por volta das 18:00 e com mais de 90 Kms nas pernas esperava-nos a subida que mais vezes fazemos por estas bandas que é a que sobe para Vale de Estrela. Se durante o dia esteve calor, de vez em quando apanhávamos algum vento para ajudar. Nesta subida sentimos o calor do dia todo e vento ..... nada.


Mané durante a subida para Vale de Estrela.


Durante a subida; Quem disse que só existem faróis junto ao mar?

Passámos ao lado de Vale de Estrela (desta vez não fomos visitar a casa do Ruano) e seguimos em direcção à carreira de tiro e depois Parque da Saúde, zona da Guarda mais conhecida como Sanatório.


Depois da carreira de tiro.


Guarda à vista.

Como não poderia deixar de ser, fomos "picar o ponto" à Torre de Menagem antes de descermos para casa.

A Sé Catedral vista da Torre de Menagem.


Na Torre de Menagem. (Afinal não estávamos 2, mas sim 4)

E foi assim o dia de ontem!