segunda-feira, maio 21, 2007

2ª Maratona Internacional Idanha-a-Nova/Zarza la Mayor

Nunca tinha sofrido tanto em cima da bicicleta ...
Nunca tinha deixado nenhuma maratona por acabar ...

Sábado, 19 de Maio de 2007.
Às 6 da manhã já estava em casa do Mané para carregar a bicla dele e seguir para a Covilhã onde iríamos apanhar o Sousa.
Passava um pouco das 7, e já estávamos com o Sousa e com o Rato a caminho de Idanha-a-Nova. Assim que chegámos dirigimo-nos ao secretariado onde encontramos logo o David. Estava junto o grupo para a maratona.


No estacionamento, antes do arranque.


À espera da partida.


David , yo walla man.


Na partida.


Pedro e Rato na partida.


Mané, na partida.

Começa a maratona pelas 9:30 e aí vamos nós...





Passagem pela barragem Marechal Carmona e na subida de terra batida imediatamente a seguir à passagem por baixo do paredão da barragem, o Rato furou. Trocamos de câmara de ar e entretanto passou o Mané e o David.


Barragem Marechal Carmona.


Passagem por baixo do paredão da barragem.


Ao longe BTTistas a descer para a barragem.


A trocar a câmara de ar.

Vista sobre o vale a jusante da barragem Marechal Carmona.


Barragem Marechal Carmona.


Estrada de alcatrão ao lado da barragem.


Estrada de alcatrão ao lado da barragem.


Barragem Marechal Carmona.


Mais BTTistas ...


Eu.

O Mané esperou por nós, uns quilómetros à frente e o David só o encontrámos na primeira paragem em Alcafozes, onde foi o primeiro abastecimento.


Paisagens raianas.

Daqui seguimos para Toulões onde foi o segundo abastecimento e posteriormente Salvaterra do Extremo. Durante esta parte do percurso, perdemos o menino David, isto é, voltou a fintar-nos.


Rato.


Um BTTista pelos trilhos da raia ...


Uma parte rolante da maratona.


Eu.


Mané.

O Sol começava a apertar; Durante uma paragem.


Um companheiro do pedal, a passar aquando da nossa paragem.


Ao longe Salvaterra do Extremo.


Mané, numa boa descida.


Mané.


Subida a seguir à ponte.

Em Salvaterra do Extremo, paragem à entrada da aldeia para nos refrescarmos na Fonte Joanina de Salvaterra.


Fonte Joanina de Salvaterra.


A aproveitar alguma sombra.


Mais dois companheiros a caminho de Salvaterra do Extremo.


Eu na fonte.

Depois do abastecimento em Salvaterra do Extremo, já se notava e bem o calor que iria ficar durante o resto do dia. Rumámos em direcção à espectacular calçada romana onde o entusiasmo deu origem a um capotanço, sem consequências graves, só mesmo umas arranhadelas num braço e nos joelhos.

Depois do trambolhão uma foto com alguma ironia.

Acabada a calçada seguiu-se a passagem do Rio Erges, este ano feita por uma ponte nova e não pelo leito do rio como na edição do ano passado.


Vista sobre o castelo de Peñafiel, já na outra margem do Rio Erges.


Ao longe o castelo de Peñafiel.

Estávamos en España e ahora teniamos de hablar castellano.
Dirigimo-nos então para Zarza la Mayor.



Primeiros quilómetros de terra batida em solo espanhol.


Já em solo espanhol: eu com o castelo de Peñafiel como pano de fundo.


Não é terra, não é alcatrão é mesmo cimento.

Chegados a Zarza la Mayor, o Mané, o Pedro e o Rato (acabadinho de cair sabe-se lá a fazer o quê...) decidiram ficar pelos 55 Kms e eu segui viagem.


Mané e Sousa em Zarza la Mayor.

O facto de andar o dia todo a pedalar com temperaturas a rondar os 40º, começou a fazer os seus estragos. Até a pachorra para as fotografias já não era a mesma. A ultima que me fez para foi mesmo estes porcalhões que andavam no caminho.


Os famosos porcos pretos camuflados no lamaçal ao lado do caminho.

Depois de passar de novo o rio Erges, desta vez mesmo pelo leito do rio, rumei até Segura pelo singletrack que acompanhava o rio.
Antes de começar a subir para Segura, o corpo ressentiu-se da falta de água e repentinamente tive uma quebra de ritmo.
Pensei que no abastecimento em Segura com uma deliciosa sopa de feijão a "coisa" fosse ao sitio, mas o sofrimento cada vez era maior. Neste abastecimento arranjei a companhia de um BTTista de Lisboa com raízes beirãs (Trancoso), que também estava sozinho.
Até chegar à Zebreira vi a minha condição física ficar cada vez mais débil. Estava a ver que a sopa ia ficar pelo caminho .....
Ao chegar à Zebreira e já depois de abastecer, senti que o corpo já não estava a reagir e não estava a recuperar, decidi então e com muita pena minha acabar por ali. Faltavam 20 Kms, morri na praia! Esta vai ficar aqui atravessada ......

O calor da edição do ano passado (em Julho) e o deste ano (em Maio) foi o mesmo ou pior. Foi esse o ingrediente que tornou esta maratona complicada e dura.

Parabéns a todos os BTTistas presentes nesta maratona mas especialmente aos que completaram estes duros 104 Kms.

De novo em Idanha-a-Nova, depois de comer um bocadinho de porco no espeto a foto do pessoal, com as várias marcas do dia.



Rato, Sousa, Tiago e Mané a mostrar os vários tipos de marcas que se podem trazer de uma maratona.

Para terminar melhor o dia, nada como ir até Caceres beber um copo. Já na companhia da minha mana, eu e o Mané seguimos fomos conduzidos até esta bonita ciudad española, onde fomos ter com outra malta.


Catarina, Rato, eu e Mané.

Domingo, foi o dia do regresso deste fim de semana em cheio. Aqui fica uma fotografia que só dá para tirar em carros com tecto de abrir (private joke).


Regressando à cidade mais alta de Portugal.
- Podia estar aqui mais um mega álbum, mas o companheiro do pedal mais conhecido como Varadero, este ano trocou a maquina pela bicicleta :)