segunda-feira, dezembro 31, 2007

Travessia Estrela - Açor

Para acabar bem o ano, eu e o Mané decidimos dar uma boa volta de BTT no último dia do ano.
A ideia principal era fazer toda a crista da Serra do Açor, coisa que não fizemos da última vez, quando começámos no Canhoso e acabámos na Benfeita, passando pela potente Serra da Cebola que nos marcou essa grande volta de 2006.

Desta vez, como íamos mais uma vez à descoberta e como os dias não são tão grandes como no Verão, decidimos fazer um bocado de alcatrão até nos enfiarmos no mato.

O dia BTTistico começou às 7:00 da manhã na pastelaria Rossio na Guarda para comprar-mos mantimentos para o último dia do ano. Às 7:28 apanhámos o comboio regional (automotora) para o Tortosendo.


De comboio ...

E foi no apeadeiro do Tortosendo que começámos a pedalar. Para o dia não ficar curto, pedalámos em alcatrão pela estrada nacional até Unhais da Serra onde parámos para o primeiro pequeno almoço do trajecto. Mas ainda antes de chegar a Unhais, um encontro imediato com a menina Diana Carolina em excesso de velocidade.


Unhais da Serra.


O nevoeiro que nos fez companhia durante as primeiras duas horas.

Após esta paragem, seguimos pela nacional até às Pedras Lavradas.


O nevoeiro a levantar.


Mané e eu on the road ...


A caminho das Pedras Lavradas ...


Vistas ...
Ainda antes das 12:00 chegámos às Pedras Lavradas. Neste local acaba o distrito de Castelo Branco e começa o distrito da Guarda. Mas durante pouco tempo, pois o nosso caminho pouco depois estava a entrar no distrito de Coimbra.


Cruzamento das Pedras Lavradas.


Eu e o Mané nas Pedras Lavradas.

Ao longe já se avistava a Serra do Açor e a primeira subida "potente" do dia.


Serra do Açor.


Vista sobre a Teixeira.

Nas Pedras Lavradas, seguimos como se fossemos para a aldeia do Sobral de São Miguel e antes da descida, virámos à direita para apanhar entrar finalmente em terra.


Eu com a Serra da Estrela como pano de fundo.


Mané a entrar em terra e já durante a subida.

Da última vez que aqui tinha andado a pedalar ainda não existia este estradão, existia somente um caminho de pé posto. Foi a meio da subida que nos "tira" da Serra da Estrela e nos "leva" à Serra do Açor que parámos para almoçar e apreciar a paisagem.


Ao fundo o Sobral de São Miguel e vistas sobre a Serra da Gardunha e Serra da Maúnça.


Vistas sobre a Serra da Estrela.


A subida que trazíamos e mais Serra da Estrela.


Alguma neve ...


Mané e eu antes de voltarmos ao pedal.

Assim que chegámos à crista da Serra do Açor, podemos logo desfrutar de outras belas paisagens. Uma delas o monte Colcurinho onde passámos na etapa Linhares - Piodão durante a Grande Rota das Aldeias Históricas.


O monte Colcurinho.


Já na crista, a continuação da subida.

Assim que apanhámos o estradão que percorre toda a crista da Serra do Açor (estradão este que já vem do vale da Ribeira de Alvoco e da Vide) continuámos a subir até ao Gondufo.


Marco geodésico Gondufo.


Na Serra do Açor.


Eu e o Monte Colcurinho ao fundo.

Alguns metros à frente já se conseguia ver o ponto mais alto da Serra do Açor e mais à frente já se espreitava sobre o Piodão.
A Serra da Cebola que nos proporcionou uma potente subida no ano passado também se avistava dali.


Mané


Valdemar, Sousa e Coelho, lembram-se daquela? (Serra da Cebola)


São Pedro do Açor.


Eu, Mané e a Serra da Estrela ao fundo.


Piodão.
Ainda fizemos um pequeno desvio, para pôr-mos uma das cerejas em cima do bolo de hoje, o marco de geodésico 1ª de grandeza São Pedro do Açor, o ponto mais alto desta serra com 1340 metros.


Mané a chegar ao São Pedro do Açor.


Eu e o Mané junto ao marco São Pedro do Açor.

Aproveitámos para mais um abastecimento enquanto apreciámos a paisagem.
De volta ao caminho, lá seguimos no tradicional carrocel de sobes e desces que este caminho nos proporciona.
E eis que chegámos ao alcatrão. Neste pequeno troço de alcatrão passa a GR22, também nós já por cá passámos à uns meses atrás, mas em sentido contrário.


Mané a chegar ao alcatrão.

Assim que chegámos ao alto do Tojo, entrámos de novo em terra, pelo caminho já infestado de eólicas.


Deixando o alto do Tojo.


Mais Serra do Açor.


Mais vistas sobre esta Serra ...

Aqui a volta poderia ter sido encurtada nuns 8 ou 9 Kms, pois poderíamos descer para a estrada de alcatrão que passa junto à casa do guarda, mas mantivemo-nos na crista. Este caminho que trazíamos desde o alto do Tojo, só entroncou no alcatrão já em cima da descida que vai para Camba e Porto da Balsa, pouco antes do cruzamento de Unhais-o-Velho e Fajão.
Daqui não tínhamos alternativas senão ir em alcatrão até ao Monte Frio.


Monte Frio.

No Monte Frio apanhámos o caminho de terra que nos leva para os Pardieiros, pela Mata da Margaraça.


Monte Frio visto da Mata da Margaraça; Mané a pedalar pela mata.


Eu na Mata da Margaraça.


Mané na Mata da Margaraça.

Depois da Mata da Margaraça e dos Pardieiros a descida continuou até à Fraga da Pena onde parámos para uma breve visita.


Fraga da Pena.


Eu e Mané na Fraga da Pena.

Continuando e fizemos um pequeno desvio para descer pelo santuário da Nossa Senhora das Necessidades.


Na Nossa Senhora das Necessidades.

A descida só terminou na Benfeita, na Perna de Pau, no inicio da escadaria junto à Torre da Paz.



Benfeita.


Capela de São Bartolomeu.

Ainda tive a oportunidade de visitar a Adélia e no caminho de Côja ainda encontrei o Bruno.


Praia fluvial da Benfeita.


Home! Sweet home!

Como estava frio, não ficámos muito tempo na Benfeita e seguimos em direcção a Côja.


Côja.

Uma boa volta para fechar bem o ano ....